Continental vai ser processada
Início da decolagem
Pista de decolagem após a decolagem do Concorde
Local da queda
A Justiça francesa indiciou a companhia aérea americana Continental e cinco pessoas por causa do desastre com um Concorde em julho de 2000 perto de Paris que matou 113 pessoas.
Os cinco réus são dois funcionários da Continental Airlines (um mecânico e o chefe da manutenção), dois da fabricante do Concorde, Aerospatiale, (o diretor do primeiro programa do Concorde e seu ex-engenheiro-chefe), e o ex-diretor técnico do departamento de aviação civil da França.
A iniciativa se segue a uma recomendação de promotores feita em março.
A Continental, acusada de homicício culposo, condenou com veemência a decisão da Justiça francesa, dizendo que ela seria "totalmente injustificável".
O julgamento deverá ocorrer no ano que vem e pode durar de dois a três meses, de acordo com autoridades francesas.
Metal e borracha
O avião se incendiou ao decolar do aeroporto Charles de Gaulle, depois que os seus pneus foram perfurados por um pedaço de metal na pista deixado por um DC-10 da Continental.
Pedaços da borracha dos pneus romperam os tanques de combustível do avião.
Há alegações de que o metal era titânio e normas de segurança determinam que a peça deveria ter sido feita de alumínio, que é mais mole e tem menor probabilidade de furar pneus.
Argumenta-se ainda que os tanques de combustível do Concorde tinham um defeito de design que os tornaram mais passíveis de danos.
O desastre iniciou o processo que levou à retirada de serviço de todos os modelos do supersônico.
Acidente em video:
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