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Cilindro de oxigênio pode ter causado buraco em avião
Investigadores afirmam que um cilindro desapareceu, mas 'ainda é cedo para dizer'.

Da BBC Via
G1

A possível explosão de um cilindro de oxigênio é agora o principal foco das investigações sobre que causou o buraco na fuselagem do Boeing 747, da empresa aérea Qantas, que na sexta-feira teve que fazer um pouso de emergência em Manila.

O investigador Neville Blyth disse que um dos cilindros reservas havia desaparecido do avião, mas afirmou que "é muito cedo para dizer se essa foi a causa da explosão".

A Qantas deverá agora inspecionar todos os cilindros de oxigênio em sua frota de Boeings 747.

O avião voava de Hong Kong para Melbourne quando teve que fazer o pouso inesperado, na sexta-feira.

Os passageiros contaram ter ouvido um estouro, seguido de vento e alguns escombros voando para dentro da cabine, antes da rápida descompressão, cerca de uma hora depois de o avião ter levantado vôo.

Sem provas de explosivos

"Neste estágio, não há qualquer evidência de que tenha sido um evento relacionado à segurança", disse Blyth, um investigador sênior do Escritório Australiano de Transporte e Segurança, a uma conferência de imprensa em Manila.

Cães farejadores de bomba filipinos examinaram o compartimento de cargas do avião, mas não encontraram qualquer indicação de explosivos, e não há evidências de resíduos de bombas, disse Blyth.

O inquérito inicial deve durar de dois a três dias, e um relatório preliminar sobre as conclusões deve ser divulgado dentro de dois a três meses, disse Blyth.

Segundo o Escritório Australiano de Transportes e Segurança, o avião fez uma descida de emergência de 29 mil pés para 10 mil pés até se estabilizar. As informações iniciais indicam que um setor da fuselagem se separou na área dianteira do compartimento de bagagem.

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Buraco no avião 'não foi causado por ferrugem', diz Qantas
Empresa enviou investigadores a Manila para detectar causas do incidente.

Da BBC Via
G1

A empresa aérea australiana Qantas negou que ferrugem, ou corrosão, tenham causado o buraco na fuselagem que levou ao pouso de emergência do Boeing 747 em Manila, nas Filipinas, na sexta-feira.

O presidente da empresa, Geoff Dixon, afirmou a repórteres na Austrália que os exames preliminares indicam que não havia sinais de corrosão perto do buraco, que mede cerca de 2,5 metros por três metros.


Ele disse ainda que a Qantas está levando o incidente extremamente a sério e elogiou o modo como os pilotos e comissários de bordo lidaram com a situação.

Os passageiros a bordo também elogiaram a atuação dos comissários e pilotos.

Havia 360 passageiros a bordo da nave na hora do incidente. Alguns deles disseram ter ouvido um barulho alto durante o vôo, que foi seguido pela descompressão da cabine.

A passageira Olívia Lucas disse à BBC que todos "sentiram muito medo por alguns momentos. Depois, todo mundo se focou em colocar as máscaras de oxigênio".

O avião seguia de Hong Kong para Melbourne, mas foi obrigado a pousar em Manila por causa do buraco. Os passageiros, que só se deram conta do risco depois do pouso, foram levados por outra aeronave para Melbourne.

A Qantas já enviou uma equipe de investigadores para as Filipinas para inspecionar o avião.

A empresa afirma que o avião havia sido inspecionado em 2006 e no início deste ano, e que nada de extraordinário foi detectado nas duas ocasiões.

Especialistas em aviação sugerem que entre as possíveis causas do buraco estariam um impacto externo acidental, ainda no solo, ou o impacto de algo dentro do avião, que não teria sido propriamente preso e teria se chocado contra a fuselagem em algum momento.