Sistema custou R$ 6 milhões e governo pretende levar monitoramento para o interior (Foto: Marcelo Ximenez/AE)
Ao todo, são 100 câmeras de alta tecnologia espalhadas por 15 regiões.
Sistema custou R$ 6 milhões e está parcialmente ativo desde o começo do mês.
Do G1, em São PauloSistema custou R$ 6 milhões e está parcialmente ativo desde o começo do mês.
A Polícia Militar inaugurou nesta quarta-feira (23), no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), na Luz, região central de São Paulo, o novo sistema de monitoramento por câmeras de vídeo da capital paulista. A instalação dos aparelhos começou em julho e custou mais de R$ 6 milhões ao governo de São Paulo.
Das 100 câmeras previstas, 80 já estão em operação, de acordo com o capitão Marcel Soffner, assessor de imprensa da PM. Até o final do ano, o governo do estado deverá adquirir mais 100 câmeras para incorporar ao policiamento da capital. Há a previsão da aquisição de outras 30 câmeras para Aparecida e mais 30 para Campos do Jordão, no Vale do Paraíba (SP), perfazendo um total de 260.
O sistema vai monitorar 15 regiões da cidade por meio de câmeras ligadas 24 horas por dia a uma central. Das 100 câmeras previstas, 80 já estão em operação, de acordo com o capitão Marcel Soffner, assessor de imprensa da PM.
O governo afirma que, até 15 de agosto, serão instaladas outros equipamentos na cidade. Estão na mira das filmadoras ruas de comércio, bairros da periferia e regiões com grande circulação de pedestres. Os estádios do Morumbi, Pacaembu e Parque Antarctica serão monitorados.
As imagens serão criptografadas e transmitidas por radiofreqüência até a sala da PM, no centro da capital. Cada câmera pode aproximar a imagem em até 36 vezes, o que representa um alcance de até 3 km em área aberta. Outra qualidade é que não precisa de muita luz para se obter uma boa imagem.
“O equipamento até pode identificar uma pessoa. Se um policial focar uma determinada pessoa e esta tiver um sinal característico ele pode, através de outros equipamentos utilizados pela polícia, fazer uma pesquisa de imagem para fazer esta identificação”, explicou o capitão.
Há cerca de um ano, a Polícia Militar vinha utilizando de forma compartilhada as imagens geradas por 40 aparelhos da Guarda Civil Metropolitana. Junto à distribuição das câmeras, também foi elaborada uma estratégia de policiamento para obter resposta imediata. Para isto, contará com o apoio do Programa de Policiamento ROCAM e do Rádio Patrulhamento.
“É importante destacar que o sistema é uma ferramenta a serviço da segurança pública. O próprio policial que monitora a câmera já faz o registro da ocorrência e aciona a equipe de policiamento que estiver mais próxima ao local”, disse o capitão Soffner.
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