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DA EDITORIA - Jornal A tarde - Fonte: NOTIMP FAB: 209/2008 de 27/07/2008

Com o programa espacial ainda engatinhando, o Brasil exporta seus cérebros para o exterior, onde desempenham atividades de ponta, como na agência espacial americana, a Nasa. Ali trabalham, entre outros, duas astrônomas paulistas e duas cariocas.

A paulista Rita Johnson, 38, dez na Nasa, atua no Centro de Vôos Espaciais Goddar, em Maryland, próximo a Washington. No mesmo local, trabalha a paulista Duilia de Mello e a carioca Gladys Vieira Kober.

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Rosaly Lopes

No Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, na Califórnia, trabalha a também carioca Rosaly Lopes. Chegar lá não foi fácil e demonstra o investimento em qualificação feito pelas quatro.

Rita, por exemplo, cursou física na Universidade de São Paulo e fez o mestrado em astrofísica no Inpe e outro na George Mason University, nos EUA.

Duilia, 41, graduou-se em astronomia pela UFRJ, fez o mestrado no Inpe, doutorado na USP e mais dois pós-doutorados no Chile e Estados Unidos. Gladys, 37, realizou a pós-graduação em astrofísica extragalática no Observatório Nacional do Rio. Elas são unânimes em falar que o fascínio pelo espaço contribuiu para que se dedicassem com afinco para conseguir as disputadas vagas na agência.

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Treinado pela Nasa, o astronauta brasileiro Marcos Pontes permaneceu oito dias na ISS (Estação Espacial Internacional), com a tarefa de realizar experiências científicas. Pontes foi convidado especial da 13ª expedição da ISS. Ele viajou em órbita terrestre em março de 2006.

Pontes, 42 anos, é mestre em engenharia e piloto da Força aérea Brasileira, entre outras habilitações, chegou à ISS junto com o comandante da Expedição 13, o cosmonauta russo Pavel Vinogradov, e o engenheiro de vôo americano Jeff Williams. O técnico voltou à Terra em 1º de abril, junto com os dois membros da Expedição 12.

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VIA EMBRATEL – Quem não se lembra do slogan “O mundo via Embratel”. Para se viabilizar, as antenas da então estatal Embratel estavam apontadas para um satélite projetado pela Nasa, que realizou incontáveis e pioneiros trabalhos nesses dispositivos de aplicação espacial, como Echo, Telstar e Syncom.

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satelite Telstar


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satelite Syncom

O mundo nunca mais foi o mesmo depois que a Nasa inundou a mídia mundial com fotos e animações de fascinantes descobertas científicas, como buracos negros, explosões em galáxias e o surgimento de novas estrelas. O Planeta Terra também foi dissecado por modernos satélites Landsat e Earth Observing System, que deixaram em todos a consciência de que somos minúsculos moradores de um “bola azul” que flutua no cosmos.

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Sonda Pioneer

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Sonda Voyager

SONDAS – Ao longo da história da Nasa, foram lançadas sondas destinadas a pesquisas científicas, eletronicamente controladas, a exemplo da Pioneer e Voyager. Esses sofisticados mecanismos tiveram importante papel na prospecção da Lua e planetas do sistema solar.

Um outro marco da agência foi o Telescópio Espacial Hubble, que permitiu incríveis descobertas para além do sistema solar.

Também várias naves espaciais, dentre elas Viking e Mars Pathfinder, foram lançadas com a meta de colher dados sobre o Planeta Vermelho. A meta é realizar vôos tripulados para Marte em um futuro próximo.

No momento em que a Nasa se prepara para retomar as viagens tripuladas para a Lua, a agência estimula o debate sobre as pesquisas relativas à ciência lunar. Nos últimos dias, foi realizada uma conferência sobre o tema no Centro de Conferência Ames, da Nasa, em Moffett Field, na Califórnia. O workshop incluiu palestras sobre a história da Lua, seu meio ambiente e oportunidades que aparecerão graças à ciência lunar.

O mundo inteiro se comoveu com a chegada do homem à Lua, na década 60. Foi um sonho que se tornou realidade, um acontecimento que marcou a história da humanidade. Quando a Nasa completa 50 anos, o Centro Espacial Kennedy, na Flórida, virou um dos locais para visitantes de todo o mundo ansiosos por comprovar que a história da conquista do espaço continua viva.

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MercuryAtlas

Foi em Cabo Canaveral, na península da Flórida, que no dia 5 de maio de 1961 a nave MercuryAtlas, comandada por Alan Shepard, decolou rumo ao espaço.

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Centro Espacial Kennedy


Em1964, o lugar foi batizado Centro Espacial Kennedy, em honra ao presidente que apoiou a conquista do espaço e a chegada à Lua.

Visitar o Centro Espacial Kennedy, na Flórida, é muito mais do que um percurso turístico, é a constatação da audácia do homem e do avanço da ciência e da tecnologia. É um mundo maravilhoso que vislumbra o futuro e surpreende os visitantes, muitas vezes despertando vocações.

Sem dúvida, a corrida espacial provocou uma verdadeira revolução tecnológica e científica, cujos alcances estão em desenvolvimento e em permanente evolução. Além disso, essa aventura rumo ao espaço foi realizada por homens que forjaram a história astronáutica.