A Espanha está oferecendo entre 12 e 16 aviões a um baixo preço indeterminado, a fim de substituir os caças bombardeiros Mirage IIIEA utilizados pelo Esquadrão II da 6a. Brigada de Aviação da Força Aérea Argentina (FAA) com base em Tandil.
Estes substituiriam os Mirage IIIEA, até a retirada toral de serviço na Força Aérea Argentina dos Mirage III e variantes (Mirage VA Mara - ex Mirage 5P e VF Finger (israelenses Dagger) do Esquadrão I.
A oferta foi recebida pelas autoridades da Defesa e do Estado-Maior General das FAA, em Buenos Aires, que estão estudando, com interesse. A FAA vê a oferta com especial interesse porque teria uma solução transitória, por um período de sete a dez anos, dentro do qual espera receber autorização e de recursos para a aquisição de um novo vetor de caça de última geração.
Os aviões envolvidos na eventual negociação são Mirage F-1C que foram comprados a novos do fabricante francês Dassault, no início dos anos setenta, e foram incorporadas na Força Aérea Espanhola a partir do ano 1975, sob a designação C-14 . Na década de noventa foram atualizados para um padrão equivalente ao dos Mirage F-1CT multirole francês, renovando a sua electrónica e o reforço das suas capacidades para ataque ao solo, sem diminuir o seu potencial interceptação e superioridade aérea, rebatizado de F-1M (modernizado) ou C-14m
Algumas destas aeronaves estavam estocadas e já tiveram problemas com ferrugem (veja reportagem do El pais neste link) e são "quase" equivalentes aos Mirage 2000 que o Brasil adquiriu recentemente da França. Com a vantagem de poderem disparar misseis Exocet e bombas a laser
Dados gerais do Mirage F1 espanhol modernizado:
A Modernização para o padrão M deu aos MIRAGE F1 espanhóis a capacidade de lançar o míssil ar-mar Exocet AM-39, na configuração de ataque marítimo, vários mísseis e bombas guiadas de precisão para ataque ao solo, e os mais modernos mísseis ar - Ar AIM-9M Sidewinder.
Houve também a incorporação de um nova aviónica integrada com computadores alfa-numéricos MIL-1553-B shud, nova cabine totalmente re-projetada com telas LCD, navegação inercial / GPS, computadores missão digital caixa compatibilidade electromagnética, dados central , Caixa de interligação com o radar radiolatimetro, além de visão visão noturna.
O radar Cyrano IVM pode ser utilizado para alvos ar-ar e ar-terra, é dotado de um sistema de planejamento missão (Sipman). Foram também incorporadas um novo equipamento de rádio e IFF, novos equipamentos de guerra eletrónica e alerta as ameaças ALR-300, chaff e lançador Flare ALE-40.
Proposta da Espanha, prevê cedência em condições vantajosas
Fonte: Area Militar
As autoridades militares da Argentina, segundo a imprensa do país, têm em cima da mesa uma proposta endereçada à argentina pela Espanha, que prevê a possibilidade de venda ou cedência de várias aeronaves espanholas do tipo Mirage-F1 que vão ser retiradas de serviço da força aérea espanhola.
Condicionada por uma crise orçamental e por cortes drásticos no sector da defesa, as forças armadas da Argentina e a sua força aérea em especial têm passados por momentos de dificuldade e a sua principal arma de defesa aérea, o Caça Mirage-III está neste momento não só completamente ultrapassado como a maioria das unidades oficialmente ao serviço não estão operacionais.
Dona daquela que foi a mais poderosa força aérea do hemisfério sul, a Argentina tem presentemente que recorrer a aeronaves subsónicas de ataque para missões de patrulha, porque os seus aviões mais rápidos não estão devidamente equipados para utilizar sequer mísseis AIM-9L que a força aérea argentina tem em operação.
As condições de cessão dos caças espanhóis seriam «interessantes», embora não sejam conhecidos mais detalhes.
Os aviões Mirage F-1, substituíram o Mirage-III na força aérea da França durante os anos 80 e vários países adquiriram a aeronave, embora o seu sucesso não tenha sido tão claro como o do seu antecessor.
As aeronaves espanholas, como as da França foram submetidas a modificações de forma a permitir a utilização de armas mais modernas.
Os Mirage F1 que a Argentina está a analisar, têm capacidade para utilizar mísseis AIM-9M, podem utilizar mísseis anti-navio Exocet e podem ser configurados para operações de ataque ao solo.
A Espanha adquiriu um total de 73 unidades desta aeronave e a maior parte delas já foram retiradas de serviço. Aparentemente o numero de aeronaves oferecidas deverá estar entre 12 e 16, que é aproximadamente o numero de aeronaves que a força aérea da Espanha tem em operação.
As aeronaves espanholas, foram relegadas para missões de ataque, mas continuaram a reter todas as suas restantes faculdades como caça interceptor.
Embora mais modernos que os Mirage-III ao serviço na Argentina, os Mirage F-1 não deixa de ser apenas uma solução transitória. A Argentina continuará a precisar escolher um caça de superioridade aérea para o futuro.
Argentina: Fuerza Aérea Recibiría
Cazabombarderos Mirage F-1M
Por Juan Manuel Barragán (Bs. As., Argentina) y José Higuera (Goteborg, Suecia)
El gobierno español está ofreciendo a las autoridades argentinas la cesión de una partida de cazabombarderos Mirage F-1M, que serán radiados de servicio próximamente por el Ejército del Aire de España, en condiciones financieras especiales, para servir como solución provisoria hasta que se compre un nuevo aparato de última generación.
La incorporación de estas aeronaves, que son aviones de combate efectivos, pero que deben ser retirados por España para hacer lugar a aparatos más modernos en su inventario, permitirá reconstituir las capacidades de intercepción y control efectivo del espacio aéreo nacional por parte de la Fuerza Aérea Argentina (FAA).
Según informaciones recogidas por este medio durante la Feria Aeroespacial de Farnborough en el Reino Unido, y confirmadas en Madrid y Buenos Aires, el gobierno español está ofreciendo a las autoridades argentinas una cantidad no determinada de cazabombarderos Mirage F-1M. Los aparatos, que aún son aviones de combate válidos y eficientes, serán retirados de servicio próximamente por el Ejército del Aire de España, para dar lugar a los nuevos C-16 Typhoon que recibirá esa fuerza.
España estaría ofreciendo entre 12 y 16 aviones, a un bajo precio no especificado, para reemplazar a los vetustos cazabombarderos Mirage IIIEA actualmente operados por el Escuadrón II de la
6ta. Brigada Aérea de la Fuerza Aérea Argentina (FAA) basada en Tandil. Además de reemplazar a los Mirage IIIEA, cuyo retiro está planeado para el año 2010, los F-1M suplementarían a los Mirage VA Mara (ex Mirage 5P) y VF Finger (ex Dagger israelí) del Escuadrón I.
La oferta fue recibida por las autoridades de la Defensa y el Estado Mayor de la FAA en Buenos Aires, que la están estudiando con interés, confirmaron fuentes cercanas al proceso en la capital del país sudamericano. La FAA ve la oferta con especial interés, ya que le permitiría contar con una solución de transición para un periodo de siete a diez años, dentro del cual espera recibir autorización y recursos para adquirir un nuevo cazabombardero de última generación.
Los aviones involucrados en la oferta y eventual transferencia son Mirage F-1C que fueron adquiridos nuevos al fabricante francés Dassault, a principios de los años setenta, y fueron incorporados al Ejército del Aire español a partir del año 1975, bajo la denominación C-14. En los años noventa fueron modernizados a un estándar equivalente al del Mirage F-1CT multirol francés, renovando su electrónica y reforzando sus capacidades de ataque al suelo sin disminuir su potencial de intercepción y superioridad aérea, pasando de denominarse F-1M (modernizado) o C-14M.
Una de las ventajas de los F-1M es que, además de ser más modernos y relativamente baratos de operar –si se comparan a los Mirage IIIE y V con que cuenta actualmente la FAA- es que cada aparato puede llevar cuatro misiles aire-aire AIM-9M Sidewinder.
La capacidad antes mencionada permitiría restaurar en buena medida las disminuidas capacidades de intercepción de la 6ta. Brigada Aérea. Durante la Cumbre de Mar del Plata en el 2005 la FAA se vio obligada a desplegar una sección de sus A-4AR Fighting Hawk (A-4M mejorado). Ello debido a que eran los únicos aparatos en su inventario homologados para operar los modernos misiles Aire-Aire AIM-9L Sidewinder, arma provista por Estados Unidos para dar seguridad en el espacio aéreo sobre Mar del Plata.
La situación antes mencionada, que se repitió en junio del año curso, cuando los A-4AR nuevamente fueron llamados a proveer cobertura aérea durante la Cumbre de Presidentes del MERCOSUR en Tucumán, es un claro reflejo de la obsolescencia de los Mirage IIIE y V de la 6ta. Brigada. Dicha obsolescencia reside fundamentalmente en el radar y no en el cableado, del cual están dotados algunos de los Mirage IIIEA.
Una importante cantidad de misiles Aire-Aire AIM-9P Sidewinder fue enviada a Estados Unidos, para su modernización al estándar AIM-9M, en el año 2005, y la adquisición de los F-1M, que pueden lanzar esas modernas y efectivas armas, justificaría ese paso.
El Mirage F-1M (C-14M)
Originalmente equipados para el rol de intercepción y superioridad aérea, los C-14 fueron modernizados en la década de los noventa al estándar F-1CT desarrollado en Francia, quedando convertidos en aviones multirol, conservando sus capacidades aire-aire iniciales, pero incorporando importantes capacidades de ataque al suelo bajo la denominación C-14M.
Al momento de su introducción en servicio con el Ejército del Aire español en el año 1975, los C-14 estaban equipados con un radar Cyrano IV para operaciones Aire-Aire. Eran interceptores puros todo-tiempo, para lo cual estaban entonces armados con misiles AIM-9P Sidewinder y dos cañones DEFA 553 de 30mm.
Al igual que los F-1CT franceses, los C-14M incorporaron un sistema de navegación inercial ULISS 47 de SAGEM, un computador central M182XR de Dassault Electronique, un presentador frontal holográfico (HUD) panorámico VE120 de THALES, un telémetro láser TRT TMV630A de Thales bajo la nariz. El pilón central bajo el fuselaje también fue reforzado para llevar un estanque de combustible auxiliar externo de 2.200 litros.
La modernización al estándar M les confirió la capacidad de lanzar el misil Aire-Mar AM-39 Exocet, en el rol de ataque marítimo, distintos misiles y bombas guiadas de precisión para el rol de ataque al suelo, y los más modernos misiles Aire-Aire AIM-9M Sidewinder con capacidad todo aspecto en los roles de intercepción, superioridad aérea y autodefensa.
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