Itália encomenda mais dois U-212
Novos submarinos com AIP
serão entregues até 2016

Fonte: Area Militar

A empresa italiana Fincantieri, anunciou que construirá para o Estado Italiano um segundo lote de dois submarinos do tipo U-212, dos quais a marinha italiana já opera duas unidades, aumentando assim o seu numero para quatro.

Os novos submarinos deverão substituir duas das unidades presentemente em serviço da classe, Sauro modificada, que foram construídos nos anos 80 e entraram ao serviço em 1988 e 1989, completando 27 anos de serviço quando forem substituídos. A construção das novas unidades começará em 2010 e a construção decorrerá até 2016.

A esquadra italiana ficará assim constituída por seis unidades. Quatro submarinos do tipo U-212 e mais as duas unidades remanescentes da classe Sauro modificados (classe Salvatore Pelosi).

Os dois restantes navios completarão 30 anos de serviço em 2024 e 2025, pelo que decisões relativamente à sua substituição deverão ser esperadas quando os submarinos agora anunciados forem entregues à marinha italiana.

Os submarinos da classe U-212 não deverão diferir muito das duas unidades que já estão em operação e seguem o desenho básico alemão utilizado para os quatro navios germânicos em operação (mais dois encomendados).

Entre outras características, os U-212 possuem um sistema de propulsão independente do ar que permite ao navio manter-se permanentemente debaixo de água por períodos superiores a 15 dias [1]. Além da marinha italiana e da marinha alemã, países como Portugal, Grécia. Espanha e Turquia também colocaram encomendas e aguardam o fornecimento de submarinos com estas características.

Também se espera que Israel venha a receber dois submarinos do tipo «Dolphin» com sistema AIP, o que os torna em quase gémeos dos submarinos U-212, com a característica diferenciação dos Dolphin, constituída pela existência de quatro tubos adicionais, alegadamente com possibilidade para lançar mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear.

Este tipo de submarino, juntamente com o U-214 vai-se tornar o navio submarino mais numeroso no Mediterrâneo, com quatro unidades italianas, quatro unidades gregas, oito unidades turcas e duas unidades de Israel.