Forças Armadas defendem hidrelétrica em simulação de confronto na Amazônia

Operação também conta com militares da Aeronáutica e da Marinha.
Ação testa a integração das três forças na defesa do sistema elétrico na região.
Do G1, em São Paulo



Foto: Elio Sales/Ministério da Defesa
Elio Sales/Ministério da Defesa
Ação acontece sob coordenação do Ministério da Defesa e envolve o Exército, a Marinha e a Aeronáutica

Entre os dias 4 e 15 de agosto, a Operação Poraquê realiza a simulação de um conflito para testar o planejamento e a integração das Forças Armadas na defesa da hidrelétrica Balbina e das instalações do sistema elétrico na região.

A ação acontece sob coordenação do Ministério da Defesa e envolve as três Forças brasileiras – o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.

Foto: Elio Sales/Ministério da Defesa
Elio Sales/Ministério da Defesa
Estão envolvidos cerca de 5,3 mil militares, em ações em diversas regiões da Amazônia

Embora seja uma guerra simulada, a movimentação real de homens e equipamentos permite aos comandantes testar a adequação dos planos elaborados e a adaptação dos oficiais às mudanças que ocorrem em uma operação real.

Estão envolvidos cerca de 5,3 mil militares, em ações em diversas localidades, com destaque para os municípios amazonenses de Manaus, Presidente Figueiredo, Barcelos e Novo Airão, e o município de Caracaraí, em Roraima.


Por tratar-se da defesa de uma hidrelétrica, a operação conta com a colaboração da Petrobrás e da Eletrobrás.

Três Forças atuam na Operação Poraquê

Enquanto aeronaves decolavam dos aeroportos Eduardo Gomes e Ponta Pelada, em Manaus, o Comandante do Comando Combinado Amazônia, General-de-Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira, deu início às atividades da Operação Poraquê com uma entrevista coletiva à imprensa na manhã do dia 4 de agosto.

Logo após a coletiva, os comandantes das forças componentes participaram de uma teleconferência com o objetivo de fornecer ao Estado-Maior de Defesa do Ministério da Defesa detalhes acerca da participação de cada Força.

De acordo com o General-de-Exército Heleno, “os meios empregados pela Força Aérea Brasileira e pela Marinha este ano são muito mais volumosos do que nas operações anteriores, fazendo com que todos nós aprendamos com isso”.

Na teleconferência, o comandante da Força Aérea Componente (FAC 107), Brigadeiro-do-Ar Jaime Glacir Taranto, chamou a atenção para as peculiaridades da operação na região amazônica. “Realizamos um acentuado planejamento para operar nesta região, buscando o desconflito das operações aéreas dentro do Teatro de Operações”, comenta o comandante, ressaltando a importância da segurança de vôo durante o conflito simulado.

O uso da tecnologia da informação é uma das marcas da Poraquê, cujo cenário contempla um conflito armado fictício, evoluído de uma crise internacional, entre os países Verde e Amarelo, na região amazônica.

Durante 11 dias, cerca de 5.300 militares vindos de todas as regiões do País participarão da operação que tem por objetivo aprimorar o adestramento da Marinha, Exército e Aeronáutica para atuarem de forma coordenada e eficaz em conflitos convencionais na Amazônia.

Saiba mais em www.poraque.mil.br.

Fonte: CECOMSAER - FAB