Americanos aprovam venda
de F-35B para Israel
25 F-35 (mais 50 opções) deverão receber o OK em Outubro


25 aviões, com opção para mais 50 deverão receber o OK nas próximas semanas

Segundo a imprensa de Israel, as autoridades militares dos Estados Unidos acertaram a venda a Israel de um lote de 25 unidades do caça Stealth F-35B. A aquisição de um lote de 25 unidades, prevê a opção para mais 50, o que poderia levar o valor da aquisição a 6,000 milhões de dólares americanos, ou 15,000 milhões, considerando todos os custos operacionais com a utilização das aeronaves.

O F-35B é uma versão do caça Stealth norte-americano, especialmente desenhada para permitir operações de descolagem vertical. A aeronave é por isso adequada para operação a partir de porta-aviões pequenos que dependem de uma rampa ski-jump para facilitar a sua utilização, sendo considerado como o substituto natural do caça subsónico Harrier / Sea-Harrier.

Os militares de Israel, demonstraram mais interesse por esta versão do F-35, especialmente pela grande flexibilidade que a aeronave permite na sua utilização. O avião pode pousar em qualquer lugar e reabastecer desde que tenha combustível e armas por perto.

Com o aumento das ameaças, nomeadamente por parte da República Islâmica do Irão, que tem alegadamente um programa de enriquecimento de urânio para a produção de armas nucleares, Israel considera que as suas bases aéreas seriam seriamente danificadas ou inutilizadas numa primeira fase de um combate.e após um ataque nuclear iraniano.

O caça F-35 tem sido alvo de bastantes criticas, que colocam em causa as suas prestações. Alegadamente o F-35 é mais lento e menos manobrável que os concorrentes, não transportando a mesma carga de armamentos.

 Já segundo os fabricantes e os militares da Força Aérea dos Estados Unidos, comparar o F-35 com aeronaves parecidas não faz sentido, porque o principal argumento do F-35 não é a velocidade e a capacidade de transportar armas, mas sim a capacidade de se movimentar de forma quase invisível aos radares inimigos.

Num «doghfight» da II guerra mundial, o F-35 estaria condenado a perder. Mas as tácticas de utilização da aeronave têm em consideração todos estes factores.

 O F-35 deve atacar aeronaves inimigas antes que estas o detectem. O F-35 pode lançar mísseis que mergulham em direcção ao solo e seguem uma rota pré determinada antes de novamente se dirigirem para os seus alvos. Quando o avião inimigo detectar os mísseis que vêm na sua direcção, já o F-35 que os lançou voltou para a base e não chegará a aparecer nos radares, adiantam os responsáveis do fabricante