Armada Argentina repotencializou e testou míssel Aspide reconstruído.
By Vinna - Com informações do El Clarin

O Ministério da Defesa da Argentina anunciou foram realizadas os dois primeiros lançamentos teste de misseis ASPIDE da Marinha Argentina. Os teste foram empreendidos pelo Centro de Investigação Científica e Técnica das Forças Armadas – CITEFA e visou testar a remotorização dos misseis com uma cópia produzida na argentina utilizando a “engenharia reversa”.
O lançamento foi realizado com sucesso ontem à tarde, na estação naval em Punta Indio (Buenos Aires) e na presença do Dr. Andres Carrasco, secretário adjunto de Ciência e Inovação Tecnológica do Ministério da Defesa, e Jose Luis Sersale, subsecretário para Assuntos Técnicos Militares. Em nome da Armada Contra Almirante assistiram ao VGM Luis Manin, comandante de Operações Navais, e VGM Contra Almirante Carlos Machetanz, comandante da Aviação Naval.

O trabalho desenvolvido pela CITEFA permitir a Marinha de recuperar a sua capacidade de defesa aérea no momento certo. O processo de remotorização e recostrução de mísseis inclui a participação de pessoal altamente qualificado e experiente dos diversos centros tecnológicos militares sob comando do Ministério da Defesa Argentino. A superfície-ar míssil objeto da repontencialização é o ASPIDE de origem italiana. Pesa cerca de 110 quilos e tem 1,5 metros de altura. Está prevista a instalação destes lançadores em um “Destroier” tipo Meko 360.
O Aspide substituiu os Sparrow nos navios de várias marinhas. A versão naval do míssel entrou em serviço em 1978 e mais de 100 sistemas foram fabricados para a marinha Italiana e 14 outros paises: Argentina, Brasil, China, Egito, Equador, Iraque, Líbia, Malásia, Marrocos, Nigéria, Peru, Tailândia, Turquia e Venezuela.

O Aspide é um projeto derivado do AIM-7E Sparrow modificado com um sensor Alenia Marconi Systems, possui um motor de estagio único da SNIA-Vicosa, ogiva de 33kg da SNIA Difesa e Spazio e novos atuadores. O objetivo era ser uma alternativa ao Sea Sparrow para equipar os navios italianos e acabou por adotar a denominação “sistema Albatros”. A Marinha Brasileira adquiriu pelo menos seis sistemas Albatros com 144 mísseis em 1995 para o programa “ModFrag”. A China adquiriu o sistema Spada italiano em 1988-1989. e em 1999 “lançou” no mercado a sua copia o O LY-60 (Lie Ying-6 ). Os chineses também dispõem de uma versão ar ar do míssil denominada FD-60.