Mais F-16AM/BM para o Chile
Terceiro lote de aeronaves coloca FACh no topo da América do Sul
ÁREA MILITAR
Terceiro lote de aeronaves coloca FACh no topo da América do Sul
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O Chile está prestes a fechar um negócio com a Holanda, para a compra de mais um lote de 16 caças F-16AM/BM [1] holandeses, que aquele país europeu deixou de utilizar quando cortou radicalmente no número de aeronaves em operação durante os anos 90.
Será a terceira aquisição por parte da Força Aérea Chilena de aeronaves do tipo F-16. O Chile adquiriu aos Estados Unidos um lote de 10 unidades do F-16C/D (block 50 plus) que constituem o núcleo principal da força aérea do país e posteriormente adquiriu um lote de 18 F-16 AM/BM de proveniência holandesa.
O Chile dispõe de três unidades principais de defesa aérea. Duas estão situadas no norte do país, nas cidades de Iquique e Antofagasta. Esta região é considerada a mais sensível, pois está próxima à fronteira com o Peru e com a Bolívia. A outra unidade com relevância para a defesa aérea está situada no sul em Punta Arenas, numa área em que o Chile não conta com a enorme muralha de protecção que é constituída pela cordilheira dos Andes.
É exactamente no sul do país, que se encontra a unidade que deverá receber as aeronaves que o Chile pretende adquirir. Estão ali ao serviço caças de fabrico norte-americano do tipo F-5, modernizados pela empresa chilena ENAER.
Essas aeronaves deverão agora ser substituídas pelo novo lote de F-16 ex-holandeses.
Com esta aquisição a força aérea do Chile padroniza a sua frota de aeronaves de combate no modelo F-16, que atingirá um número de 44. Com todas as suas aeronaves de combate do mesmo tipo, os chilenos esperam reduzir os custos de operação.
Tal padronização coloca a Força Aérea daquele país sul americano num lugar de destaque entre as forças aéreas da região, ainda mais quando continua em estudo a possibilidade de aquisição de unidades adicionais do F-16C/D. A frota de F-16 chilena deverá situar-se entre as 44 e as 48 unidades.
A FACh fica numa situação de clara vantagem perante todas as forças congéneres da região, quer em termos de numero de aeronaves quer em termos de tecnologias disponíveis. No entanto, o relativo desafogo não só da Força Aérea, como dos restantes ramos das Forças Armadas do país, deve-se a uma disposição legal, que reserva para a aquisição de equipamentos militares uma parcela da venda do principal produto de exportação do país, o Cobre.
O actual governo do país tem planos para alterar esta disposição que ainda é uma herança do período da Ditadura Militar.
[1] Mid Life Update Tape-2 (A segunda fase da modernização MLU, que neste momento atinge a fase 5) . O F-16AM é um F-16A block 15 (monolugar) e o F-16BM é um F-16B block 15 (bilugar)
Nota - Os Tiger III do Chile seriam uma boa opção para os "hermanos" Argentinos.
Nota - Os Tiger III do Chile seriam uma boa opção para os "hermanos" Argentinos.
1 Comentários
Seu padrão de modernização é próximo do F5-M e o Brasil deveria manifestar interesse neles.
Duvido que o Chile venda esses vetores para A Argentina.