Irã inaugura quarta base naval no Golfo Pérsico
Fonte: JC
A Guarda Revolucionária do Irã abriu uma nova base naval no Golfo Pérsico, informou nesta segunda-feira (17) a agência estatal Irna. É a quarta de uma série de bases navais inauguradas pela força de elite iraniana.
A Guarda Revolucionária foi designada para defender a costa do país no Golfo em setembro. A Irna afirmou que a nova base fica no porto de Assalouyeh. A instalação pretende controlar uma faixa de 300 quilômetros de costa, a oeste do Estreito, entre a ilha Kish e o porto de Dayyer.
A tensão relacionada ao programa nuclear iraniano levou o comandante da Guarda a ameaçar em junho fechar uma importante rota por onde passa petróleo, no estreito de Ormuz, no Golfo. O comandante fez a afirmação ao falar sobre um eventual ataque de Israel no território iraniano e também sobre a possibilidade de que a produção que segue para os EUA congestione a passagem. Passa pelo Estreito de Ormuz 40% da produção mundial de petróleo.
A Guarda Revolucionária foi designada para defender a costa do país no Golfo em setembro. A Irna afirmou que a nova base fica no porto de Assalouyeh. A instalação pretende controlar uma faixa de 300 quilômetros de costa, a oeste do Estreito, entre a ilha Kish e o porto de Dayyer.
A tensão relacionada ao programa nuclear iraniano levou o comandante da Guarda a ameaçar em junho fechar uma importante rota por onde passa petróleo, no estreito de Ormuz, no Golfo. O comandante fez a afirmação ao falar sobre um eventual ataque de Israel no território iraniano e também sobre a possibilidade de que a produção que segue para os EUA congestione a passagem. Passa pelo Estreito de Ormuz 40% da produção mundial de petróleo.
Irã pretende colocar usina nuclear em operação em 2009
Reuters/Brasil Online (Reportagem de Hossein Jaseb) - Via O Globo
O Irã pretende colocar em operação sua primeira usina nuclear em 2009, depois de anos de atraso, afirmou na terça-feira a agência oficial de notícias Irna.
A Rússia já entregou combustível atômico como prevê o contrato de 1 bilhão de dólares envolvendo a construção da usina de Bushehr, na costa sudoeste do Irã, à beira do golfo Pérsico. Mas o início das operações ali viu-se adiado várias vezes por causa de questões como desavenças em torno dos pagamentos.
Os russos começaram a construir a usina em 1995, no lugar antes reservado para um projeto iniciado na década 70 pela empresa alemã Siemens. O projeto da Siemens acabou interrompido pela Revolução Islâmica de 1979 no Irã e pela Guerra Irã-Iraque
(1980-88).
"O estágio de entrada em operação da usina de energia nuclear de Bushehr começou e esperamos que a usina de energia poderá entrar em atividade em 2009, conforme o acordo que selamos com os russos", afirmou, segundo a Irna, Mohsen Delaviz, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã. Delaviz não forneceu uma data mais precisa.
"Há um bom ambiente cercando as nossas relações com os russos e esperamos que eles honrem seus compromissos", acrescentou o porta-voz.
A Atomstroyexport, a empresa russa encarregada da construção da usina, disse em setembro que as obras aproximavam-se do fim e que iniciaria o "trabalho tecnológico" entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2009, colocando a usina em um curso "irreversível de conclusão".
Analistas afirmam que a Rússia vem usando Bushehr como forma de pressionar o Irã em suas relações. Os russos haviam dito antes que previam o início das operações na usina ainda neste ano.
O Irã encontra-se em conflito com potências ocidentais devido a seu programa nuclear, que o governo iraniano afirma ter metas exclusivamente civis. Os EUA e seus aliados, no entanto, acusam o país de usar esse programa para encobrir o desenvolvimento de armas nucleares.
Da EFE - VIA G1
O diretor do Organismo de Energia Atômica do Irã (OEAI), Gholamreza Aghzadeh, afirmou hoje que na atualidade há 5 mil centrífugas funcionando nas instalações nucleares de Natanz, no centro do país.
Segundo a agência estudantil de notícias iraniana "Isna", Aghazadeh pronunciou esta declaração durante uma visita a uma exposição sobre as conquistas nucleares na universidade de Teerã.
Aghazadeh apontou, além disso, que a República Islâmica deve ampliar o número de centrífugas em um futuro próximo.
Em agosto passado, o Irã anunciou que tinha "quase 4 mil centrífugas" em funcionamento na planta de Natanz, um dos principais centros nucleares do país, e que os países ocidentais suspeitam de que poderia utilizar para a produção de armamento atômico.
Por outro lado, Aghazadeh explicou que a construção de um reator de 40 megawatts para a planta de água pesada de Arak, a oeste da capital, está avançando e que a primeira fase de produção de combustível nuclear se tornará realidade no final deste ano.
Em Arak, onde o Irã declara que fabrica material radiológico para combate ao câncer, também se pode produzir plutônio, um dos elementos-chave para a construção de armamento atômico.
Quanto à suspensão das atividades de enriquecimento de urânio por parte do Irã, solicitadas pela comunidade internacional, Aghazadeh assinalou que ela não tem significado no vocabulário iraniano.
"Jamais existirá semelhante coisa" no Irã, ressaltou Aghazadeh, para quem as atividades nucleares da República Islâmica "estão baseadas totalmente em atividades pacíficas".
"O enriquecimento de urânio, um trabalho que requer muito tempo, está sendo feito de forma gradual e nos próximos cinco anos devemos instalar pelo menos 50 mil centrífugas", concluiu.
O Conselho de Segurança da ONU exige que o Irã suspenda em dois anos o enriquecimento de urânio para poder criar um ambiente de confiança, já que este programa possibilita uso duplo, civil e militar.
No entanto, os técnicos iranianos seguem introduzindo urânio em gás (UF6 hexafluoreto de urânio) nas centrífugas para produzir urânio enriquecido.
O urânio é um elemento considerado legal para a Justiça internacional, mas especialmente delicado por seu possível uso militar.
A Rússia já entregou combustível atômico como prevê o contrato de 1 bilhão de dólares envolvendo a construção da usina de Bushehr, na costa sudoeste do Irã, à beira do golfo Pérsico. Mas o início das operações ali viu-se adiado várias vezes por causa de questões como desavenças em torno dos pagamentos.
Os russos começaram a construir a usina em 1995, no lugar antes reservado para um projeto iniciado na década 70 pela empresa alemã Siemens. O projeto da Siemens acabou interrompido pela Revolução Islâmica de 1979 no Irã e pela Guerra Irã-Iraque
(1980-88).
"O estágio de entrada em operação da usina de energia nuclear de Bushehr começou e esperamos que a usina de energia poderá entrar em atividade em 2009, conforme o acordo que selamos com os russos", afirmou, segundo a Irna, Mohsen Delaviz, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã. Delaviz não forneceu uma data mais precisa.
"Há um bom ambiente cercando as nossas relações com os russos e esperamos que eles honrem seus compromissos", acrescentou o porta-voz.
A Atomstroyexport, a empresa russa encarregada da construção da usina, disse em setembro que as obras aproximavam-se do fim e que iniciaria o "trabalho tecnológico" entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2009, colocando a usina em um curso "irreversível de conclusão".
Analistas afirmam que a Rússia vem usando Bushehr como forma de pressionar o Irã em suas relações. Os russos haviam dito antes que previam o início das operações na usina ainda neste ano.
O Irã encontra-se em conflito com potências ocidentais devido a seu programa nuclear, que o governo iraniano afirma ter metas exclusivamente civis. Os EUA e seus aliados, no entanto, acusam o país de usar esse programa para encobrir o desenvolvimento de armas nucleares.
Diretor de Energia Atômica diz que Irã tem 5 mil centrífugas
Da EFE - VIA G1
O diretor do Organismo de Energia Atômica do Irã (OEAI), Gholamreza Aghzadeh, afirmou hoje que na atualidade há 5 mil centrífugas funcionando nas instalações nucleares de Natanz, no centro do país.
Segundo a agência estudantil de notícias iraniana "Isna", Aghazadeh pronunciou esta declaração durante uma visita a uma exposição sobre as conquistas nucleares na universidade de Teerã.
Aghazadeh apontou, além disso, que a República Islâmica deve ampliar o número de centrífugas em um futuro próximo.
Em agosto passado, o Irã anunciou que tinha "quase 4 mil centrífugas" em funcionamento na planta de Natanz, um dos principais centros nucleares do país, e que os países ocidentais suspeitam de que poderia utilizar para a produção de armamento atômico.
Por outro lado, Aghazadeh explicou que a construção de um reator de 40 megawatts para a planta de água pesada de Arak, a oeste da capital, está avançando e que a primeira fase de produção de combustível nuclear se tornará realidade no final deste ano.
Em Arak, onde o Irã declara que fabrica material radiológico para combate ao câncer, também se pode produzir plutônio, um dos elementos-chave para a construção de armamento atômico.
Quanto à suspensão das atividades de enriquecimento de urânio por parte do Irã, solicitadas pela comunidade internacional, Aghazadeh assinalou que ela não tem significado no vocabulário iraniano.
"Jamais existirá semelhante coisa" no Irã, ressaltou Aghazadeh, para quem as atividades nucleares da República Islâmica "estão baseadas totalmente em atividades pacíficas".
"O enriquecimento de urânio, um trabalho que requer muito tempo, está sendo feito de forma gradual e nos próximos cinco anos devemos instalar pelo menos 50 mil centrífugas", concluiu.
O Conselho de Segurança da ONU exige que o Irã suspenda em dois anos o enriquecimento de urânio para poder criar um ambiente de confiança, já que este programa possibilita uso duplo, civil e militar.
No entanto, os técnicos iranianos seguem introduzindo urânio em gás (UF6 hexafluoreto de urânio) nas centrífugas para produzir urânio enriquecido.
O urânio é um elemento considerado legal para a Justiça internacional, mas especialmente delicado por seu possível uso militar.
NOTA: O Irã prometeu responder a quaisquer ataques a seu território investindo contra alvos norte-americanos e israelenses, bem como fechando o estreito de Ormuz, importante rota de passagem de carregamentos de petróleo. Dai porque os iranianos seguem inaugurando uma série de bases aeronavais ao longo do estreito.
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