Pesquisador australiano diz que "base cultural" das pessoas a bordo determinou quem entrava nos botes e influenciou nas chances de sobrevivência.
Da Redação, com informações da BBC - Via Editora Abril
O naufrágio do Titanic matou, proporcionalmente, mais britânicos do que americanos por uma questão cultural, concluiu uma pesquisa australiana. Isso porque os "gentleman" teriam feito fila para entrar nos botes salva-vidas, enquanto os americanos não se importaram em se organizar para fugir do navio afundava.
O desastre, ocorrido em 1912, matou 1.517 pessoas em sua viagem inaugural entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Segundo o autor da pesquisa, David Savage, economista da Universidade de Tecnologia de Queensland, as chances de sobreviver entre os britânicos seria 7% menor se comparado com outras nacionalidades. Já a dos americanos seria 8,5% maior que passageiros de outros países, como Suécia e Irlanda.
Haviam somente 20 botes para levar os 2.200 passageiros do Titanic. Cerca de 52% das pessoas no navio eram britânicas, mas o número de sobreviventes foi proporcionalmente menor.
Já a regra que designava "mulheres e crianças primeiro", parece ter sido seguida. As chances de sobrevivência de mulheres no naufrágio foi 53% maior do que a dos homens e quase todas as crianças sobreviveram.
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