FAB investiga ao menos 4 hipóteses de acidente no AM
Fonte: Terra/O Dia
Manaus - A cúpula da Aeronáutica já trabalha nesta segunda-feira com pelo menos quatro hipóteses para o acidente com o avião Bandeirante que caiu no último sábado no rio Manacapuru, no Amazonas. As condições metereológicas no momento da queda, a falta de combustível, o excesso de passageiros e a má qualidade do querosene utilizado na aeronave são analisados pelos técnicos.
Por ora, um médico da Aeronáutica examinou todos os 24 corpos, os pesou e recolheu informações sobre a causa da morte dos passageiros. Segundo o tenente-coronel Henry, do Centro de Comunicação da Aeronáutica, em Brasília, o peso dos passageiros poderá definir se o avião bandeirante transportava pessoas acima de sua capacidade. A causa da morte, se por afogamento ou por múltiplas fraturas, tem a função de esclarecer, por exemplo, se o pouso no rio foi brusco e vitimou os passageiros instantaneamente. O depoimento dos quatro sobreviventes também será fundamental para esclarecer as causas da tragédia.
A aeronave saiu no sábado do município de Coari com destino a Manaus, mas uma hora após a decolagem apresentou problemas e caiu no rio Manacapuru, matando 24 das 28 pessoas a bordo. Neste momento, explicou a Aeronáutica, a prioridade é recolher o maior número de dados que possam esclarecer as condições do acidente e evitar novos desastres. Se necessário, outros profissionais poderão ser deslocados para Manaus a fim de auxiliar nas investigações da queda.
"Não podemos deixar que os dados se percam com o tempo. Nossa responsabilidade é realizar as buscas, coordenar os resgates e trabalhar para que (acidentes) não voltem a ocorrer. Estamos na fase de coleta de dados e todas as hipóteses são possíveis e consideradas pelo investigador. É preciso ter a mente aberta nessas horas para absolver todas as possibilidades. Em cima de todos os dados é que se vai construir uma análise (sobre as causas do acidente)", afirmou o tenente-coronel Henry. Não há prazo para o fim do trabalho da Aeronáutica na região.
0 Comentários