Aviones espía israelíes destruyeron armas iraníes para Gaza (prensa)
Fonte: AFP
Israel destruyó con aviones espía sin piloto varios convoyes de armas iraníes que cruzaban Sudán para abastecer de cohetes a la franja de Gaza, afirma el domingo el diario británico Sunday Times.
Citando a fuentes militares y a diplomáticos occidentales, el Sunday Times asegura que aviones espía israelíes "atacaron dos convoyes, matando a al menos 50 contrabandistas y a sus escoltas iraníes. Todos los camiones que transportaban cohetes de largo alcance fueron destruidos".
Estos ataques habrían tenido lugar en el desierto sudanés, cerca de Puerto Sudán, a orillas del Mar Rojo, a fines de enero y durante la primera semana de febrero.
El diario precisa que los cohetes eran transportados en partes para poder ser introducidos en la franja de Gaza a través de túneles desde Egipto y para luego ser "montados por expertos del Hamas que fueron formados en Siria e Irán".
Siempre según ese diario británico, esos cohetes son de tipo Fajr-3, con un alcance de 60 km, que les permitiría alcanzar la ciudad israelí de Tel Aviv.
Un portavoz del ministerio sudanés de Relaciones Exteriores citado por el Sunday Times indicó: "Hemos contactado con los estadounidenses, pero negaron categóricamente estar involucrados".
"Nos enteramos del primer ataque después del segundo. Estaban en una región cercana a la frontera egipcia, una región desértica aislada, sin ciudades ni habitantes", agregó.
El movimiento islamista palestino Hamas -que controla la franja de Gaza desde junio de 2007- e Israel negocian actualmente una tregua para consolidar el alto el fuego que entró en vigor el 18 de enero pasado, tras la ofensiva militar israelí de tres semanas sobre ese territorio palestino que causó la muerte a 1.330 palestinos.
El objetivo oficial de esa ofensiva era poner fin a los disparos de cohetes contra Israel.
Sudão acusa EUA de matar 800 pessoas em bombardeios aéreos
Da EFE - Via G1
O Governo sudanês denunciou hoje que pelo menos 800 pessoas, entre elas 200 sudaneses, morreram em vários bombardeios aéreos feitos pelos Estados Unidos entre janeiro e março em uma região de fronteira do Sudão com o Egito.
Em entrevista coletiva, o ministro dos Transportes sudanês, Mabruk Mubarak Salim, declarou que os ataques aéreos foram lançados contra comboios de traficantes de armas na região de Al Halaib, disputada entre Sudão e Egito.
Segundo Salim, além dos 200 sudaneses, as outras vítimas eram etíopes e eritreus.
"Desde janeiro, aviões americanos fizeram uma série de ataques contra caravanas de traficantes na zona fronteiriça na qual estes atuam devido à deterioração das condições de vida destes lugares", disse o ministro.
No entanto, Salim não confirmou nem desmentiu as informações divulgadas por outros veículos de imprensa internacionais as quais indicam que as armas transportadas em tais comboios tinham como destino final os territórios palestinos.
Segundo o ministro - que não explicou as razões pelas quais o Governo de Cartum demorou tanto para dar esta informação -, cerca de 40 veículos foram destruídos durante os ataques.
A denúncia só foi confirmada pelo ministro dos Transportes sudanês e não foi contestada de forma independente. As organizações internacionais que operam no Sudão também não a comentaram.
Segundo a rede de televisão americana "CBS", o ataque contra o comboio foi feito por aviões israelenses.
Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse à agência Efe que não tinha comentários sobre o assunto.
Israel não costuma confirmar nem desmentir ações de caráter ofensivo em território de outros países, tanto as realizadas por seu Exército quanto pelos serviços secretos.
O anúncio vindo de Cartum ocorre enquanto o presidente sudanês, Omar al-Bashir, sofre pressões da comunidade internacional por seu papel no conflito da região de Darfur, que já deixou cerca de 300 mil mortos desde seu início em 2003.
No último dia 4, o Tribunal Penal Internacional (TPI) ordenou a detenção de Bashir por crimes de guerra e de lesa-humanidade.
Desde então, Bashir tem declarado que nações como os EUA e Israel não recebem o mesmo tratamento do TPI por sua vinculação, respectivamente, com a Guerra do Iraque e com os ataques contra os palestinos.
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