Argentina vai comprar 20 jatos da Embraer
Janes Rocha, de Buenos Aires - Valor Econômico
O governo argentino anunciou ontem a disposição de adquirir 20 aviões Embraer 190 para renovação de parte da frota da Aerolíneas Argentinas e sua subsidiária Austral. O acordo, que envolve ainda a instalação de um centro de manutenção de aeronaves e um equipamento de simulação de voos para treinamento de pilotos na sede da Área Material Córdoba (AMC), está em fase de negociação e deve ser fechado pelos presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner durante a visita do brasileiro a Buenos Aires no próximo dia 23.
Pelo pacote, o governo argentino deve pagar US$ 150 milhões, dos quais 85% serão financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As novas aeronaves devem substituir os velhos Boeing 737-200 e 737-500, com mais de 30 anos, e começam a ser incorporados à frota em janeiro de 2010, mas existe a possibilidade de duas delas chegarem à Argentina ainda em meados deste ano. É a primeira renovação da frota da Aerolíneas Argentinas desde 1991.
Os modelos 190 fazem parte da família de jatos E-jet, de 70 a 120 assentos. O modelo vendido aos argentinos tem capacidade para 106 passageiros, pode ser utilizado em rotas de cabotagem e em voos regionais. "Com isso podemos realizar um dos velhos objetivos da Aerolíneas e Austral: ter voos diários e diretos a todas as províncias, podendo inclusive operar novos destinos", afirmou Julio Alak, administrador da companhia, à agência de notícias estatal Telam. "São aviões de última geração, mais confortáveis e modernos, consomem 30% menos combustíveis que outros jatos do mesmo porte e requerem menor gasto de manutenção por serem novos."
Alak destacou que o simulador de voo permitirá a capacitação e atualização de pilotos internamente, sem que tenham de ir ao exterior. O simulador que pertencia à companhia foi levado para a Espanha nos anos 90, como previa o contrato de privatização. O gerente da Aerolíneas esteve ontem em São José dos Campos (SP) acompanha do Ministro do Planejamento, Julio De Vido, e do Secretário de Transportes, Ricardo Jaime, em visita à sede da Embraer.
O acordo com a Embraer está sendo negociado entre os governos brasileiro e argentino há dois anos, mas só foi concretizado após Cristina Kirchner estatizar a Aerolíneas Argentinas e a AMC. As duas companhias haviam sido privatizadas no governo Carlos Manem (1989-1999). A Aerolíneas pertencia ao grupo espanhol Marsans. A AMC é um complexo para fabricação e manutenção de aviões, situado na capital da província de Córdoba, que pertencia às Forças armadas até 1995 quando então passou à concessão da americana Lockheed Martin. A intenção do governo é aproveitar as instalações da AMC para produção conjunta de equipamentos para aviação civil e militar, transformando a empresa em parceiro da Embraer.
Pelo pacote, o governo argentino deve pagar US$ 150 milhões, dos quais 85% serão financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As novas aeronaves devem substituir os velhos Boeing 737-200 e 737-500, com mais de 30 anos, e começam a ser incorporados à frota em janeiro de 2010, mas existe a possibilidade de duas delas chegarem à Argentina ainda em meados deste ano. É a primeira renovação da frota da Aerolíneas Argentinas desde 1991.
Os modelos 190 fazem parte da família de jatos E-jet, de 70 a 120 assentos. O modelo vendido aos argentinos tem capacidade para 106 passageiros, pode ser utilizado em rotas de cabotagem e em voos regionais. "Com isso podemos realizar um dos velhos objetivos da Aerolíneas e Austral: ter voos diários e diretos a todas as províncias, podendo inclusive operar novos destinos", afirmou Julio Alak, administrador da companhia, à agência de notícias estatal Telam. "São aviões de última geração, mais confortáveis e modernos, consomem 30% menos combustíveis que outros jatos do mesmo porte e requerem menor gasto de manutenção por serem novos."
Alak destacou que o simulador de voo permitirá a capacitação e atualização de pilotos internamente, sem que tenham de ir ao exterior. O simulador que pertencia à companhia foi levado para a Espanha nos anos 90, como previa o contrato de privatização. O gerente da Aerolíneas esteve ontem em São José dos Campos (SP) acompanha do Ministro do Planejamento, Julio De Vido, e do Secretário de Transportes, Ricardo Jaime, em visita à sede da Embraer.
O acordo com a Embraer está sendo negociado entre os governos brasileiro e argentino há dois anos, mas só foi concretizado após Cristina Kirchner estatizar a Aerolíneas Argentinas e a AMC. As duas companhias haviam sido privatizadas no governo Carlos Manem (1989-1999). A Aerolíneas pertencia ao grupo espanhol Marsans. A AMC é um complexo para fabricação e manutenção de aviões, situado na capital da província de Córdoba, que pertencia às Forças armadas até 1995 quando então passou à concessão da americana Lockheed Martin. A intenção do governo é aproveitar as instalações da AMC para produção conjunta de equipamentos para aviação civil e militar, transformando a empresa em parceiro da Embraer.
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