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BNDES financia compra de aviões da Embraer pela Azul

Por Erica Ribeiro - O Globo

O BNDES fechou financiamento no valor de R$ 254 milhões para a empresa aérea Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A adquirir quatro aeronaves fabricadas pela Embraer, sendo uma modelo ERJ-195 e três, modelo ERJ-190. Os aviões serão destinados ao transporte doméstico e deverão ter configuração de 106 (ERJ-190) e 118 assentos (ERJ-195).

De acordo com a instituição, este é o primeiro financiamento em moeda nacional aprovado pelo BNDES para a compra de aeronaves destinadas ao mercado doméstico. O financiamento, no âmbito das linhas de crédito de infraestrutura logística, contribuirá para o fortalecimento do setor aeronáutico brasileiro, informa o BNDES.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciou suas operações em dezembro do ano passado. O crédito aprovado pelo banco corresponde a 85% do investimento total na compra das aeronaves.

Segundo a chefe do departamento de Logística do BNDES, Adely Branquinho, 100% do financiamento (R$ 254 milhões) são recursos do BNDES, mas metade do valor será repassado via Banco do Brasil para a companhia aérea. O prazo para pagamento é de 15 anos e a taxa é a TJLP.

A operação, segundo Adely, do momento do enquandramento até a aprovação do financiamento, levou três meses. Adely explicou que qualquer empresa brasileira aérea pode buscar o financiamento do BNDES desde que seja para aquisição de aeronaves fabricadas no país. Ela não revelou se mais empresas estiveram no banco a procura de financiamento.

Segundo fontes, no entanto, a companhia aérea Trip já teria entrado com pedido para financiamento de aviões da Embraer.

A Azul pretende atuar no mercado doméstico com operações ponto-a-ponto entre pares de cidades e frequência diária, com maior disponibilidade de vôos diretos usando apenas aviões Embraer. A expectativa da empresa, que conta hoje com cerca de 730 empregados, é gerar em torno de 3 mil empregos diretos até 2012, entre pessoal administrativo e operacional, inclusive nos aeroportos e agências.

No dia 20 de março, a companhia aérea novata começou a voar do aeroporto Santos Dumont, no Rio, para o Viracopos, em Campinas , depois da autorização da Agência Nacional de Aviação (Anac) de voos para cidades além de São Paulo do Aeroporto Santos Dumont.


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BNDES financiará construção de helicópteros

Fonte: Monitor Mercantil

A Helibras fechou o ano de 2008 com faturamento de US$ 112,1 milhões, o que representa um crescimento de 22% em relação ao ano anterior. Entre os destaques do período está a assinatura de um grande contrato de 50 helicópteros EC725 entre um consórcio formado pela Helibras e Eurocopter de um lado e o governo brasileiro de outro, que serão utilizados pelas Forças Armadas, conforme nota divulgada nesta terça pela empresa.

Entre janeiro e dezembro de 2008, a fabricante contabilizou a entrega de 26 novas aeronaves, venda de peças sobressalentes e prestação de serviços de manutenção. Ao todo, foram negociados contratos de 28 novos helicópteros, que contribuíram para que os pedidos em carteira totalizassem US$ 208,4 milhões em 31 de dezembro. Além disso, a empresa comemorou 30 anos de fundação em sua fábrica em Itajubá (MG).

O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, dos comandantes das três Forças Armadas, Ministros de Estado e autoridades civis. Na ocasião, foi anunciado o projeto de criação do Pólo Aeronáutico Brasileiro de Helicópteros de Grande Porte, com o Projeto EC-725.

Manutenção

Na área de manutenção, a empresa registrou, em 2008, diversos acordos comerciais como a venda do primeiro serviço de modernização do Esquilo, da versão AS350 BA para B2; a instalação do primeiro piloto automático no modelo EC 130; e a conclusão da primeira revisão geral, totalmente feita no Brasil, do modelo Super Puma. A aeronave pertence à FAB e é operada pelo GTE (Grupo de Transporte Especial).

Outro fato importante no período foi a homologação do Centro de Treinamento Helibras pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para ministrar curso de formação básica de Mecânico de Manutenção Aeronáutica. Na área de novos produtos, a empresa comercializou os dois primeiros modelos EC145 do mercado nacional, a serem operados no segmento executivo.

- Para 2009, temos metas audaciosas de crescimento. Estaremos empenhados na realização das primeiras fases do programa EC-725, que demandarão investimentos significativos para ampliarmos nossa capacidade de produção. Outra meta para este ano é manter o volume de vendas de aeronaves e ampliar de forma significativa a receita com a divisão de serviços - explica Jean-Noël Hardy, presidente da Helibras.

Mercado

A frota brasileira de helicópteros à turbina vem apresentando crescimento constante, com aumento de 21% nos últimos cinco anos. Com 53% de participação, a Helibras continua liderando esse movimento. A empresa atua nos mercados civil (executivo, aeromédico, táxi aéreo, oil & gás, segurança pública e defesa civil) e militar.

Além disso, vem registrando aumento de sua participação ao longo de seus 30 anos. No segmento de segurança pública e defesa civil, a Helibras é líder com 81% de participação. No mercado executivo, a marca responde por 46%, enquanto no segmento militar brasileiro, a participação é de 66%.

Já o Grupo Eurocopter foi fundado em 1992 a partir da fusão das divisões de helicópteros da francesa Aerospatiale-Matra e da alemã Daimler-Chrysler Aérospace. Hoje, a companhia é uma subsidiária 100% controlada pela European Aeronautic Defence and Space Company (EADS), líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa e serviços relacionados. Com fábricas localizadas na França, Alemanha e Espanha, a companhia emprega mais de 15.600 profissionais e em 2008 registrou receita de 4,5 bilhões de euros. A Eurocopter está presente em cinco continentes por meio de 18 subsidiárias e empresas afiliadas. Os produtos do grupo representam 30% da frota mundial de helicópteros. Mais de 10.000 aeronaves da fabricante estão atualmente em operação por cerca de 2.800 clientes em 140 países.