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Liberação de exportação do F-22 pode manter produção por mais 3 anos

Fonte Quintus - Por: Clavis Prophetarum - Com informações do Defense Industry Daily

Desde 2007 que se conhecem pedidos israelitas para a venda de aviões F-22A. O pedido israelita baseava-se na ameaça balística iraniana e na eminente actualização da força aérea síria, factores que desde então não esmoreceram. Desde então, a estas pressões os EUA têm respondido com ofertas do largamente inferior F-35… E esse de facto é o plano israelita que contempla a substituição de todos os atuais F-16 por F-35.

Israel está a usar a seu favor o seu extenso e influente lobby, assim como os atrasos do F-35 e o disparar dos custos (200 milhões de dólares por avião) para reviver o negado pedido por aviões F-22. Assim, Israel junta-se à exclusiva lista de países que reclamam junto dos EUA por aquele que é ainda hoje o único aparelho de 5a geração do mundo.


Atualmente, os países que reclamam o F-22 parecem ter acordado em torno do acesso a uma versão de exportação - limitada - do avião, designada nalguns locais como F-22EX (”Ex” de “Exported”). A Administração Obama pode estar mais aberta a exportar o aparelho do que a autista Administração Bush, e sobretudo a imperativa necessidade de encerrar a linha de produção do Raptor em 2009 pode abrir novas possibilidades para os pedidos israelitas, japoneses, australianos e até (segundo algumas fontes) britânicos e sul coreanos. A haver entregas de aparelhos “EX”, estes seriam totalmente construídos nos EUA, reduzindo assim os riscos de perda de informação sensível e, sobretudo, essa decisão permitiria manter as linhas de produção dos aparelhos abertas durante pelo menos mais 3 anos.

A decisão de exportar os aviões para o Japão, a Austrália e Israel reforçaria os laços com aliados que constam na primeira linha contra a Coreia do Norte (Japão), em todas as guerras que os EUA travam no mundo (Austrália) e num apoio fundamental para os interesses dos EUA no Médio Oriente (Israel). O problema da venda do F-22 é que Israel manteve sempre relações demasiado estreitas com o regime comunista chinês. Partes dos Patriot foram-lhe vendidas, assim como planos do F-16 (Leia-se Lavi que levou ao J-10 Chinês), que foram rapidamente incorporados em novas armas chinesas que agora são re-exportadas e que estão na linha da frente em qualquer eventual conflito global contra os EUA. Esta relação tem irritado muita gente nos EUA, ao ponto de haver hoje quem defenda inclusivamente a exclusão de Israel do programa F-35!