Da EFE Via G1
O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, disse hoje em entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros que a transferência de tecnologia é "condição-chave" de uma licitação internacional para a compra de 36 aviões de combate, que deverá ocorrer em agosto.
Participam do processo a francesa Dassault, com seu caça Rafale, a sueca Saab, com o Gripen NG, e a americana Boeing, com o Super Hornet F/A-18 E/F, que deverão apresentar suas propostas definitivas em julho.
No entanto, Jobim deu a entender que existem algumas dificuldades em relação à Boeing no que diz respeito à transferência de tecnologia exigida pelas autoridades brasileiras devido a certas restrições impostas pelo Governo dos Estados Unidos.
O ministro explicou que pretende conversar sobre o assunto com as autoridades americanas durante uma visita que fará a Washington a partir de amanhã.
Jobim terá uma reunião com o subsecretário de Defesa para Aquisição, Tecnologia e Logística americano, Ashton Carter, com quem se reunirá na sede do Pentágono. Depois, se encontrará com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, Michael Mullen, e com o general James Jones, assessor de Segurança Nacional americano.
A licitação convocada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para renovar sua frota prevê que os primeiros aviões sejam entregues em 2014.
Os 36 aviões substituirão todos os modelos de caça que o Brasil possui atualmente (Mirage 2000, F-5M e A-1M), exceto os Super Tucano, fabricados pela Embraer e usados em operações de fiscalização nas fronteiras e de combate ao tráfico de drogas.
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