Cancelamento do F-22 da USAF abre possibilidade
de exportação a Aliados dos EUA.
By Vinna com Informações da Defense Industry Daily
Há algum tempo o Japão pondera a possibilidade de adquirir caças F-22 Raptor para defender o país das crescentes ameaças de mísseis da Coréia do Norte. E em meio aos esforços do país do sol nascente em adquirir o Raptor os Europeus através da BAE Systems seguem oferecendo o Eurofighter enquanto a Boeing oferta o F-15SE Silent Eagle recentemente vendido a Coréia do Sul.
O interesse nipônico no F-22 reside no fato que o caça além de iludir do mais simples aos mais sofisticados sistemas de defesa aérea (a Coréia do Norte usa amplamente os sistemas SA-2, SA-3 e SA-5 de origem russa e chinesa), o Raptor tem capacidade de destruir pequenos mísseis de cruzeiro como os Scud-B, Hwasong-5 e 6 e os No-Dong norte coreanos que tem alcance entre os 280 e os 1.400 km.
É de conhecimento público que os americanos têm resistido às pressões para vender o F-22 para os seus aliados mais próximos uma vez que estes não participaram do desenvolvimento do caça em seu nascimento. Assim ficam fora da lista de exportação além dos Japoneses, os Sul Coreanos e os Australianos.
Ocorre que os Americanos estimavam uma linha de produção para o F-22 de cerca de 700 a 800 aeronaves. Com a crise econômica e o corte no custeio das Forças Armadas o total de pedidos do Raptor para a USAF não deve exceder as 180 unidades. A idéia agora é ceder aos apelos dos aliados para liberar a venda do F-22 e com isso manter a linha de produção do Raptor até que os ventos da recessão abandonem a economia americana.
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