Fonte: Quintus por Clavis Prophetarum
A força aérea indiana anunciou a sua intenção de duplicar a sua frota de aviões Sukhoi SU-30 para o impressionante número de 230 aparelhos. Esta duplicação deverá ocorrer até 2015 e tornará a União Indiana no maior operador mundial daquele que é considerado pelo melhor caça de 4,5ª geração do mundo.
Atualmente, a Índia tem em inventário 98 SU-30, entre 40 fabricados na Rússia em 1996 e o resto fabricado localmente, sob licença num contrato que ultrapassou os 1,46 biliões de dólares. Nem todos estão contudo no padrão SU-30MKI, mais avançado que o SU-30, e esse trabalho está a ser gradualmente conduzido pela empresa aeronáutica indiana HAL. Deverá ser também esta empresa a produzir os novos SU-30, contudo, a empresa indiana tem tido vários problemas com a produção licenciada de aparelhos britânicos (Hawk) e russos (MiG e Sukhoi) evidenciado uma clara falta de capacidade de produção para estas necessidades. Isso poderá levar o Governo indiano a encontrar alternativas à HAL, nomeadamente procurando que a Sukhoi instale localmente uma unidade de produção…
A duplicação dos SU-30 permitiria abandonar todo o obsoleto (e perigoso) inventário de origem russa ainda operacional na Força Aérea Indiana, o qual mesmo hoje é de ainda 250 MiG-21s. A maioria destes aparelhos deveriam ser substituídos pelo HAL Tejas mas este programa tem conhecido dificuldades e atrasos uns atrás dos outros… Aliás, as suspeitas de que a HAL não será capaz de duplicar a produção de SU-30 vêm em parte daqui.
A Força Aérea da Índia (IAF) assinou um contrato de $1.8 bilhões com a Sukhoi em 30 de novembro de 1996 para a entrega de 40 aviões Su-30MKI (Modernizado, Comercial, Índia) da fábrica Irkutsk entre os anos de 1997 e 2000. Em setembro de 1998, a IAF comprou um segundo lote composto por dez aeronaves que seriam destinadas a Indonésia, aumentando assim a força de Flankers para 50 unidades.
O primeiro lote, composto por oito aviões Su-30MK-I foi entregue em 1997 e usado primeiramente para treinamento, já que seu desempenho em combate era claramente inferior aos "MKI" definitivos que seriam entregues alguns anos mais tarde.
A segunda versão do Flanker indiano, o Su-30MK-II, começou a ser entregue em 1998 e já possuía aviônicos da empresa Sextant da França e equipamentos de guerra eletrônica da IAI israelense. O terceiro lote composto por 12 células da terceira versão, o Su-30MK-III, foi entregue em 1999, sendo essa a primeira versão com "canard".
O Su-30MKI, a versão definitiva da Índia, começou a ser entregue em 2000 e tinha como grande diferença em relação à versão "MK-III", o motor Lyulka Saturn AL-31FP de empuxo vetorado , A deflexão diferenciada, numa amplitude de +/-15° (havendo um ângulo de 32° entre os bocais, no plano hrizontal), permite o controle vetorado de guinada e arfagem.Dependendo da manobra a ser realizada,os bocais podem se mover em sincronia ou diferentemente dos estabilizadores horizontais.
O radar N-011M com capacidade de localizar embarcações de grande porte a distâncias de até 400Km e de pequenos navios e barcos a 120Km e caças a 150Km e capaz de iluminar 15 alvos e engajar 6 ao mesmo tempo.
A Sextant Avionique fornece os seis displays coloridos para o piloto e o Oficial de Sistemas de Armas (WSO-Weapons System Officer), GPS, HUD entre muitos outros equipamentos. Sua autodefesa possui uma unidade integrada de ECM, e ECCM (Eletronic Couter-Couter Measures, contra-contramedidas eletrônicas) sistemas de aquisição de alvos e navegação ópitico-eletrônico,integrado com o sistema de gironavegação a laser;sistema de mira montado no capacete,HUD (Head-Up Display) e mostradores multifunção integrados, permitindo "mixagem" de imagens;sistema GPS (compativel com LONASS/NAVSTAR).Lançadores de chaff e flares.Cockpit do Su-30MKI.
No mesmo ano, um memorando de entendimento foi assinado entre a Rússia e a Índia, confirmando a produção sob licença de 140 células da versão MKI na Índia. A Irkut transferiu toda a tecnologia da aeronave para a empresa indiana HAL.
Por sua vez a HAL dividiu a produção do Sukhoi em quatro principais centros, um responsável pela produção dos motores, dois pelos demais conjuntos e sistemas e a última pela montagem final e integração.
Seu armamento é composto por um canhão GSh-301 de 30mm interno e nos 12 cabides pode carregar mísseis ar-ar R-60MK, R-73RDM2, R-27RE1, R-27TE1 e o mortífero R-77.
Por sua vez a HAL dividiu a produção do Sukhoi em quatro principais centros, um responsável pela produção dos motores, dois pelos demais conjuntos e sistemas e a última pela montagem final e integração.
Seu armamento é composto por um canhão GSh-301 de 30mm interno e nos 12 cabides pode carregar mísseis ar-ar R-60MK, R-73RDM2, R-27RE1, R-27TE1 e o mortífero R-77.
Em missões de ataque a aeronave pode levar mísseis Kh-25MP, Kh-29L/T, Kh-31 A/P e Kh-59/59M além de bombas KAB-500KR, KAB-500OD e KAB-1500KR/L. Ao todo são mais de 70 modelos de armas convencionais e nucleares.
Tripulação: 2
Comprimento: 21.94m
Envergadura: 14.70m
Altura: 6.40m
Peso vazio: 18400kg
Peso máximo de decolagem: 34000 kg
Motores: Saturno Lyul'ka AL-31FP TVC
Velocidade máxima: 2125km/h
Raio de combate: 1.300 km
Teto de serviço: 17,300m
Taxa de subida: 18,300m/min
Armamento: canhão GSh-301 de 30mm interno e nos 12 cabides pode carregar mísseis ar-ar R-60MK, R-73RDM2, R-27RE1, R-27TE1 e o mortífero R-77
mísseis Kh-25MP, Kh-29L/T, Kh-31 A/P e Kh-59/59M além de bombas KAB-500KR, KAB-500OD e KAB-1500KR/L. Ao todo são mais de 70 modelos de armas convencionais e nucleares.
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