Chineses voltam a considerar compra de hovercrafts
Navios de desembarque poderão ser de origem ucraniana
ÁREA MILITAR
Navios de desembarque poderão ser de origem ucraniana
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A possível compra por parte da China de navios do tipo Hovercraft para operação no mar do Sul da China voltou a ser recentemente noticiada pela imprensa, nomeadamente a imprensa ucraniana, país onde os navios são construídos.
Segundo dados publicados oficialmente a China terá comprado quatro unidades do Hovercraft «Zubr», um navio que se move sobre colchão de ar e que tem capacidade para transportar um batalhão de infantaria ligeira, equipado com até 10 viaturas blindadas ligeiras.
Duas das embarcações serão construídas nos estaleiros ucranianos enquanto que as outras duas serão construídas na China.
Em 2006, chegou a ser anunciada a venda de seis unidades do Zubr, pelos estaleiros russos Almaz de S.Petersburg, mas a negociação não chegou a ser concluída.
Tecnicamente a patente dos navios é russa, mas os estaleiros da Ucrânia têm capacidade para os construir.
A venda por parte da Ucrânia, pode ser vista como mais um ato de desafio à Rússia, numa altura de alguma crise e crispação entre esses dois antigos países da União Soviética.
Os estaleiros Morye, na cidade ucraniana de Feodosia na parte leste da península da Crimeia já entregaram uma unidade deste tipo à marinha da Grécia, mas uma segunda unidade acabou sendo rejeitada por defeitos na estrutura do casco. Tratava-se de cascos recondicionados e não é de excluir que as duas unidades que serão fabricadas na Ucrânia possam seguir um caminho idêntico, convertendo navios para os entregar depois de um processo de reconstrução.
Sabe-se que a marinha ucraniana tem duas unidades do tipo ao serviço, que são raramente utilizadas.
Já a construção de duas unidades na China, é bastante significativa, pois implica que a marinha da daquele país pretende obter «know-how» na construção deste tipo de navios. Os Zubr, são dos maiores hovercraft militares ao serviço e são os únicos que realmente podem ser utilizados de forma eficaz em operações oceânicas.
Os navios de desembarque são para a China também uma forma de reafirmar e pressionar a ilha de Taiwan a não declarar a independência.
A China, considera que a ilha de Taiwan, onde os chineses chegaram no século XVI, faz parte integrante da República Popular da China.
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