O submarino de propulsão diesel-elétrica Scorpène tem histórico de atrasos e falhas técnicas na Índia e no Chile
O submarino de propulsão diesel-elétrica Scorpène, que faz parte de um pacote de € 6,8 bilhões fechado pelo governo brasileiro com a estatal francesa DCNS, tem retrospecto de atrasos e falhas técnicas na Índia e no Chile, dois países que operam esse equipamento. A Marinha da Índia fechou contrato em 2005 para a compra de seis submarinos, por US$ 3,9 bilhões, que previa a entrega de uma unidade por ano a partir de 2012. O programa acumula dois anos de atraso e seus custos aumentaram em pelo menos 10%. A Armada do Chile, que encomendou dois aparelhos em 1997, admitiu ter enfrentado alguns problemas com a primeira unidade por causa de uma infiltração de água pelo sistema de resfriamento.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, deve assinar o contrato de € 6,8 bilhões com o Brasil durante visita oficial ao país na primeira semana de setembro. A França participará apenas com a parte não-nuclear do projeto, já que a Marinha do Brasil está desenvolvendo integralmente o reator atômico do futuro submarino.
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