A Marinha francesa informou nesta sexta-feira que a hipótese mais provável para explicar o acidente de dois caças Rafale, que o governo da França quer vender para o Brasil, no Mediterrâneo na quinta-feira é a de uma colisão em pleno voo.
"O piloto resgatado contou o que aconteceu e a hipótese mais provável é a de uma colisão em pleno voo", declarou à AFP o capitão de fragata Bertrand Bonneau, do Serviço de Informação e Relações Públicas da Marinha (Sirpa-Marine).
As buscas prosseguem nesta sexta-feira para encontrar o segundo piloto.
Os dois caças Rafale estavam a 60 km do porta-aviões "Charles de Gaulle", para o qual retornavam, quando caíram na quinta-feira no Mediterrâneo perto da cidade de Perpignan, sul da França. O piloto de um deles foi resgatado no mar.
O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, determinou a abertura de uma investigação para descobrir as causas do acidente.
O acidente aconteceu no momento em que o Rafale, fabricado pela francesa Dassault, que nunca foi vendido ao exterior, é considerado o caça favorito em uma licitação aberta pelo Brasil.
A Dassault Aviation não fez comentários.
Os dois pilotos envolvidos no acidente eram pilotos de teste, segundo Bonneau, que não revelou a patente nem a identidade dos mesmos.
O piloto desaparecido tinha 5.000 horas de voo e 45 anos. O segundo, que conseguiu se ejetar do caça com ferimentos leves, tem 40 anos e 3.000 horas de voo.
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