Agência Estado - Via Ultimo Segundo
A transferência de tecnologia oferecida pelo governo francês na venda dos caças Rafale é ilimitada, mas só em termos relativos. Ela não inclui segredos militares dos componentes eletrônicos de transmissão, identificação, direção de voo e de definição de alvo dos modelos nucleares - aeronaves equipadas para transportar mísseis com ogivas atômicas.
De acordo com o Palácio do Eliseu, esses aparelhos não constam da lista dos pedidos do Ministério da Defesa brasileiro. (Nota: o título original desta matéria parece querer confundir a informação de que a transferência de tecnologia francesa é irrestrita dentro do que solicitou o brasil e a americana é limitada ao autorizado pelo congresso norte Americano - Isso demonstra o quanto a imprensa é tendenciosa. Sem falar nas noticias acerca do acidente com 2 caças Rafale no mediterrâneo esse é apenas o terceiro acidente grave com o modelo ninguém lembra quantos acidentes ja ocorreram com o F-18 por exemplo... Aqui no blog ja anunciei pelo menos uns 10!)
O Brasil não terá acesso, por exemplo, a sistemas eletrônicos de novíssima geração, como o Identifying Friend or Foe (IFF), equipamento que permite distinguir aviões da própria esquadrilha de aeronaves estrangeiras. Quanto à tecnologia nuclear em si, a transferência é proibida por tratados internacionais de não-proliferação.
Questionado pelo Estado no início da noite de ontem, em Paris, sobre as informações a respeito da transferência de tecnologia para o Brasil, o almirante Edouard Guillaud, conselheiro Militar do Palácio do Eliseu, definiu-as como "bobagem". Lacônico, ele reafirmou o que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, tem reiterado: "Transferência completa quer dizer exatamente isso: completa."
1 Comentários
e França. A maior fronteira terrestre é o francês que ela tem
com esse grande país (Guyane).
atenciosamente
SD
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