O presidente Luiz Inácio Lula da Silva arrancou aplausos na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira, em Nova York, ao defender a volta de Manuel Zelaya ao poder em Honduras. Segundo Lula, esta é uma exigência da comunidade internacional.
- Sem vontade política continuarão a proliferar golpes de Estado como o que derrocou o Presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya, que se encontra, desde segunda-feira, refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. A comunidade internacional exige que Zelaya reassuma imediatamente a Presidência de seu país e deve estar atenta à inviolabilidade da missão diplomática brasileira na capital hondurenha - afirmou o presidente, que, conforme a tradição, foi o primeiro a discursar.
Zelaya, que recebeu abrigo na Embaixada brasileira em Tegucigalpa mais de 80 dias após ter sido retirado do poder por um golpe de Estado, afirmou nesta quarta-feira que o governo interino de Roberto Micheletti tem um plano para assassiná-lo .
Na terça-feira, após desembarcar nos EUA, Lula disse que "o Brasil fez apenas aquilo que qualquer país democrático faz na hora em que um cidadão pede abrigo na sua embaixada" .
No discurso às Nações Unidas, Lula também dedicou um grande espaço à crise financeira mundial. O líder brasileiro cobrou medidas não cumpridas pelos países ricos .
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