Obama leva desarmamento nuclear de volta à agenda
Fonte: EFE
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pôs o desarmamento de volta ao primeiro plano da agenda internacional, após conseguir que o Conselho de Segurança (CS) da ONU assumisse o compromisso de redobrar a luta contra a proliferação e promover a redução dos arsenais nucleares.
Países do Ocidente acusam Irã de buscar armas nucleares. Mas país diz que programa nuclear mira a geração de energia
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sábado (26) que a descoberta de uma planta nuclear secreta no Irã mostrou um "padrão perturbador" de evasivas por Teerã, dando maior urgência às negociações entre potências mundiais previstas para 1º de outubro.
O Irã reconheceu pela primeira vez na segunda-feira a existência de uma planta de enriquecimento de urânio em uma carta à Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês).
Funcionários do governo norte-americano afirmaram que a descoberta tinha o objetivo de esvaziar o anúncio público no encontro da próxima semana.
"Este é um sério desafio ao regime global de não-proliferação e as evasivas do Irã continuam a perturbar", disse o presidente em seu discurso semana ao rádio e à internet.
"Por isso as negociações com o Irã marcadas para 1º de outubro passam a ter mais urgência agora."
Em encontros nesta semana por conta da reunião do G20, em Pittsburgh, e da Assembleia Geral das Nações Unidas, Nova York, Grã-Bretanha, França e Alemanha uniram-se aos EUA, aumentando o espectro de novas sanções contra o Irã se o país não adotar passos para responder às preocupações em torno de seu programa nuclear.
Muitos países do Ocidente acusam Irã de buscar a conquista de armas nucleares, apesar de Teerã insistir que seu programa nuclear mira a geração de energia.
Em Pittsburgh, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o colega Mahmoud Ahmadinejad e rejeitou a ideia de novas sanções argumentando que o país tem direito de desenvolver seu programa nuclear para fins pacíficos.
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