O projeto P-3 BR, desenvolvido pela Atech em parceria com a EADS-CASA, teve aprovação em mais uma etapa de testes realizados na Espanha. Foram avalizados pelo FAT (Teste de Aceitação em Fábrica) os sistemas MT/TAT (Mission Trainer/Tactical Aircrew Trainer) e MSC (Mission Support Center) - utilizados, respectivamente, para o treinamento tático e suporte de missões. O projeto ainda passará por "provas" em voo e em solo para que seja novamente submetido à aceitação em fábrica no mês de outubro.
O programa, de forma global, visa a elaboração de softwares de missão a bordo da aeronave P-3, além da substituição das soluções aviônicas, dos motores e a instalação de novos sensores do sistema tático de missão FITS (Fully Integrated Tactical System). A chegada da primeira das nove aeronaves do P-3, está prevista para dezembro deste ano.
A Atech também participa da análise, desenvolvimento e integração de sistemas e das adaptações realizadas no TMS (Tactical Mission Systems) para o Brasil. O TMS é um software de extrema importância, que constitui o coração do sistema de missão a bordo dessa aeronave de patrulha.
Primeiro voo do P-3BR ocooreu em 29 de Abril, nas instalações de Getafe (Espanha) da Airbus Military
O projeto P-3 BR está totalmente alinhado com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, pois tem entre seus principais objetivos proteger a região da Amazônia Azul - que tem quase 4,5 milhões de km2, o que agrega ao País uma área equivalente a mais de 50% de sua extensão territorial. A aeronave também servirá de apoio em atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul que, conforme acordos internacionais, é de responsabilidade do Brasil.
Aproveitando a visita do ministro da Defesa Nelson Jobim às instalações do P-3 BR, no mês de junho, o Comando da Aeronáutica Brasileira reforçou que o projeto é um modelo de transferência tecnológica que deve se repetir no F-X2, programa de modernização de caças da Força Aérea.
0 Comentários