Em 10 anos, três caças suecos caíram
Segundo ministério da Suécia, os três acidentes foram culpa dos pilotos.
Modelo que suecos tentam vender ao Brasil é nova geração destes aviões.
Eduardo Bresciani do G1, em Brasília
Segundo ministério da Suécia, os três acidentes foram culpa dos pilotos.
Modelo que suecos tentam vender ao Brasil é nova geração destes aviões.
Eduardo Bresciani do G1, em Brasília
O chefe da divisão de assuntos militares do Ministério da Defesa da Suécia, Mats Nilsson, afirmou nesta quinta-feira (1) que em dez anos três caças Gripen caíram. O Gripen é a base do Gripen NG, caça que a Suécia apresentou em concorrência aberta pelo governo brasileira. Ele participou de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) onde a proposta sueca foi debatida.
Segundo Nilsson, os três acidentes aconteceram por falhas dos pilotos. Os acidentes aconteceram em 1999, 2005 e 2007. Os três pilotos envolvidos nestes acontecimentos conseguiram ejetar e sobreviveram. “Operamos esse avião há mais de 10 anos. Só houve três acidentes. Nenhum piloto faleceu, todos conseguiram ejetar com sucesso”.
Na semana passada, foi registrado um acidente com dois caças Rafale, de fabricação francesa, que também faz parte da concorrência. O Rafale é o favorito na licitação, uma vez que o governo chegou a anunciar a abertura de negociação com os franceses durante uma visita do presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil.
“Parceria de iguais”
Também presente na sessão, o presidente mundial da Saab, Ake Svensson, afirmou que a transferência de tecnologia seria ampla e haveria uma parceria entre os dois países caso o Gripen fosse escolhido.
“A nossa proposta cobre todas as áreas de tecnologia em que criaríamos e faríamos o desenvolvimento em conjunto com o Brasil. Seria uma parceria de iguais”, disse Svensson.
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