Os ministros de Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e da China, Liang Guanglie, chegaram a um acordo para aumentar a cooperação militar bilateral em temas como a formação de oficiais ou as missões de paz, na reunião mantida entre ambos em Pequim, informou a agência oficial "Xinhua".
Os dois titulares de defesa pactuaram também aumentar a cooperação em indústria militar, ciência e tecnologia, assim como criar uma comissão conjunta dos dois ministérios para aumentar os intercâmbios e a cooperação.
Jobim, citado por "Xinhua", destacou que o Brasil espera aprofundar sua cooperação pragmática com as Forças Armadas chinesas, no marco da relação estratégica das duas nações emergentes.
Já Liang ressaltou que as relações entre Pequim e Brasília "entraram em uma nova fase de completo desenvolvimento", a que se iniciou após 2004, ano no qual o presidente da China (Hu Jintao) visitou o Brasil e seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, fez o mesmo na China.
Nota do Blog: Ja foi divulgado que Brasil e a China, custuram um acordo que poderá permitir a oficiais chineses treinar a bordo do porta-aviões brasileiro São Paulo. Especula-se que um acordo preliminar nesse sentido ja teria sido assinado entre os países. A China tem interesse em absorver a experiência brasileira na introdução de aeronaves de combate (que é recente) e neste caso os chineses vão se deparar com problemas que a marinha brasileira teve há apenas alguns anos e ainda "encontrar" as pessoas que resolveram estes entraves e trabalharam na sua solução.
Enquanto isso o Porta Aviões chinês segue em constução no Estaleiro Changxing em Xangai. Espera-se que em até cinco anos o porta aviões ganhe o pacífico completamente operacional. A construção do Porta Aviões Chinês e seu Mockup vai sendo objeto de uma crescente atenção por analistas militares estrangeiros e estudiosos, que acreditam que uma série de obstáculos tecnológicos continuam. Em especial quanto ao sistema de catapultas. É fato conhecido que o antigo Varyag não dispõe deste tipo de sistema, porque a antiga União Soviética nunca foi capaz de produzir catapultas suficientemente potentes para a dimensão das aeronaves.
Entretanto os Chineses tem demonstrado em seus projetos que pretendem usar aviões de asa fixa de alerta aereo antecipado em seu porta aviões (imagem acima). A operação destas aeronaves importa em utilização de sistema de catapultas e não de rampas. Ante esse fato assim como especulamos aqui certamente é ponto de interesse por parte dos chineses o "retofit" da catapulta do A-12 São Paulo ja anunciado. Tal iniciativa importa na desmontagem completa do sistema e sua análise interessa aos chineses conforme ja especula o China Defense Blog que inclusive aventa apossibilidade de parte dos custos da recuperação do porta aviões brasileiro estar sendo "bancada" pelos chineses.
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