Professor da UFPB, José Maria Barbosa Filho, faz comentários sobre denúncia de plágio na USP
Via: O METEORITO
Professor: José Maria Barbosa Filho (UFPB)
Via: O METEORITO
Professor: José Maria Barbosa Filho (UFPB)
Gostaria de comentar um pouco sobre o conteúdo do "link" que a Profa Maria de Fátima Agra nos encaminhou neste maravilhoso domingo de muito sol. Ao abrí-lo verificamos que se trata de uma denúncia muito séria envolvendo a Reitora da USP e alguns profissionais bioquímicos e farmacêuticos, conforme pode-se verificar na matéria abaixo.
Excluindo (eliminando, afastando, recusando, desviando, pondo a parte) o lado negativo da Internet com a praga da pornografia que está exposto especialmente o público jovem e da pedofilia que aumentou muito com o surgimento da internet, não resta dúvida que é uma das maravilhas dos tempos atuais. O lado positivo é a propagação do conhecimento e intercâmbio de informações.
O alcance das mensagens diminuindo distâncias e possibilitando uma maior rapidez na transmissão das mesmas. Na década de 90, a World Wide Web revolucionou ainda mais a Internet por reunir interface gráfica, recursos de multimídia e hipertexto. A Web possibilitou a construção de páginas gráficas, que podem conter fotos, animações, trechos de vídeo e sons. Nestas páginas, a informação está organizada de forma hipertextual, ou seja, as páginas estão ligadas entre si, através do que chamamos links.
Com essas facilidades acima, a prática de "copiar e colar" (ctrl C ctrl V) pode ser descoberto a qualquer tempo, além de ser moralmente uma admissão de incompetência e desonestidade quando se trata de "plágio". Há softwares para descobrir se determinado trabalho foi plagiado e nas ementas das disciplinas há bem claro a punição para qualquer trabalho que tenha uma parte copiada, chamada de risco à integridade acadêmica.
Quem não leu ou leu muito rapidamente, seria bom rever uma matéria que encaminhamos no mês passado para conhecimento de todos intitulada: "Fraudes, plágios e currículos" que segue anexada a esta mensagem.
Fico por aqui,
Um forte abraço,
J.M. Barbosa Filho
A reitora da USP (Universidade de São Paulo), Suely Vilela, e outros dez profissionais são acusados de plágio em estudo sobre vírus. A denúncia foi realizada por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que alegaram uso indevido de materiais científicos de autoria da universidade carioca. A USP abriu uma sindicância interna para apurar o caso.
Segundo as acusações, o grupo formado por bioquímicos e farmacêuticos publicou um trabalho, em 2008, com três figuras idênticas de microscopia eletrônica a um estudo da UFRJ, divulgado em 2003. A cópia também foi apontada em dois trechos do texto do artigo de 2008, publicado pela revista "Biochemical Pharmacology". Os parágrafos são semelhantes ao artigo original, editado na revista americana "Antimicrobial Agents and Chemotherapy". Ainda que as referências bibliográficas sejam obrigatórias em todo trabalho científico, não foi identificada nenhuma citação ao trabalho do grupo da UFRJ.
Enquanto o estudo assinado pela microbiologista Angela Hampshire Soares e outros sete colaboradores aborda a aplicação de uma substância extraída da planta sacaca (típica da Amazônia) para o controle da leishmaniose, o objetivo da pesquisa da USP é investigar a utilidade da substância isolada da jararaca contra o vírus da dengue. A reitora Suely é uma das co-autoras do trabalho.
Em nota oficial a imprensa, Suely afirma não ter nenhuma responsabilidade em relação ao suposto plágio. "O trabalho mencionado é resultado da tese de Doutorado da aluna Carolina Dalaqua Sant'Ana, que foi orientada pelo professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Andreimar Martins Soares. Minha colaboração com o docente é na área de isolamento e purificação de toxinas animais, matéria distinta em relação às passagens e imagens questionadas", contextualiza. Ainda, sim, a reitora garante que a sindicância administrativa irá apurar os fatos.
Excluindo (eliminando, afastando, recusando, desviando, pondo a parte) o lado negativo da Internet com a praga da pornografia que está exposto especialmente o público jovem e da pedofilia que aumentou muito com o surgimento da internet, não resta dúvida que é uma das maravilhas dos tempos atuais. O lado positivo é a propagação do conhecimento e intercâmbio de informações.
O alcance das mensagens diminuindo distâncias e possibilitando uma maior rapidez na transmissão das mesmas. Na década de 90, a World Wide Web revolucionou ainda mais a Internet por reunir interface gráfica, recursos de multimídia e hipertexto. A Web possibilitou a construção de páginas gráficas, que podem conter fotos, animações, trechos de vídeo e sons. Nestas páginas, a informação está organizada de forma hipertextual, ou seja, as páginas estão ligadas entre si, através do que chamamos links.
Com essas facilidades acima, a prática de "copiar e colar" (ctrl C ctrl V) pode ser descoberto a qualquer tempo, além de ser moralmente uma admissão de incompetência e desonestidade quando se trata de "plágio". Há softwares para descobrir se determinado trabalho foi plagiado e nas ementas das disciplinas há bem claro a punição para qualquer trabalho que tenha uma parte copiada, chamada de risco à integridade acadêmica.
Quem não leu ou leu muito rapidamente, seria bom rever uma matéria que encaminhamos no mês passado para conhecimento de todos intitulada: "Fraudes, plágios e currículos" que segue anexada a esta mensagem.
Fico por aqui,
Um forte abraço,
J.M. Barbosa Filho
Grupo de estudo da USP é acusado de plágio
A reitora da USP (Universidade de São Paulo), Suely Vilela, e outros dez profissionais são acusados de plágio em estudo sobre vírus. A denúncia foi realizada por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que alegaram uso indevido de materiais científicos de autoria da universidade carioca. A USP abriu uma sindicância interna para apurar o caso.
Segundo as acusações, o grupo formado por bioquímicos e farmacêuticos publicou um trabalho, em 2008, com três figuras idênticas de microscopia eletrônica a um estudo da UFRJ, divulgado em 2003. A cópia também foi apontada em dois trechos do texto do artigo de 2008, publicado pela revista "Biochemical Pharmacology". Os parágrafos são semelhantes ao artigo original, editado na revista americana "Antimicrobial Agents and Chemotherapy". Ainda que as referências bibliográficas sejam obrigatórias em todo trabalho científico, não foi identificada nenhuma citação ao trabalho do grupo da UFRJ.
Enquanto o estudo assinado pela microbiologista Angela Hampshire Soares e outros sete colaboradores aborda a aplicação de uma substância extraída da planta sacaca (típica da Amazônia) para o controle da leishmaniose, o objetivo da pesquisa da USP é investigar a utilidade da substância isolada da jararaca contra o vírus da dengue. A reitora Suely é uma das co-autoras do trabalho.
Em nota oficial a imprensa, Suely afirma não ter nenhuma responsabilidade em relação ao suposto plágio. "O trabalho mencionado é resultado da tese de Doutorado da aluna Carolina Dalaqua Sant'Ana, que foi orientada pelo professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Andreimar Martins Soares. Minha colaboração com o docente é na área de isolamento e purificação de toxinas animais, matéria distinta em relação às passagens e imagens questionadas", contextualiza. Ainda, sim, a reitora garante que a sindicância administrativa irá apurar os fatos.
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