O presidente norte-americano, Barack Obama, reconheceu nesta terça-feira que a parceria com a China está ajudando os Estados Unidos a sair da pior recessão econômica desde a quebra de 1929.
Obama disse que a revisão das perspectivas econômicas vai ajudar a incrementar as exportações dos Estados Unidos e a criar postos de trabalho, ao mesmo tempo que elevará os padrões de vida na China.
Além disso, ele afirmou que o seu governo está apostado numa estratégia de gastar menos e poupar mais.
O déficit orçamental dos Estados Unidos elevou-se este ano a um nível recorde de US$ 1,4 trilhão e a China é o seu maior credor.
Por outro lado, Pequim tem manifestado apreensão em que a queda do valor do dólar constitua uma ameaça ao valor dos activos chineses em títulos norte-americanos.
Entretanto, um alto responsável norte-americano revelou que Obama declarou a Hu Jintao ser favorável a uma retomada rápida das discussões entre Pequim e representantes do Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos.
Para a imprensa, Obama disse ainda que a China e os Estados Unidos estão em busca de um acordo na cúpula sobre as alterações climáticas em dezembro que possa "congregar o mundo".
A reunião de Copenhague, disse Obama, deve ter por objetivo um acordo "com efeito operacional imediato" e que não constitua uma mera declaração política.
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