O novo conselho do consórcio do Eurofighter pressionou os chefes de estado dos países membros do grupo para vender mais caças aos países estrangeiros, conforme divulgado numa entrevista na segunda-feira, dia 14.
“Nós precisamos de mais contratos com o apoio dos governantes e um maior suporte estratégico coordenado,” disse Enzo Casolini para o jornal alemão Financial Times.
“Veja o que Sarkozy tem feito pela França,” adicionou Casolini e relação ao esforços do presidente da França em vender o caça Dassault Rafale durante recentes viagens para o Brasil e ao Oriente Médio.
“Angela Merkel, Gordon Brown, Silvio Berlusconi e Jose Luis Zapatero deveriam estar de acordo para ações similares,” disse o executivo aeroespacial, se refereindo aos chefes de estados dos países Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha.
Esses países recentemente assinaram contratos para um terceiro lote de produção que gira em torno de 112 aeronaves, avaliadas em US$ 13 bilhões.
Mas isso somente garante o serviço até 2015, o qual ” para um programa de defesa não é muito tempo. Devemos tomar cuidado com os anos subsequentes,” disse Casolini.
Ele adiciona que 400 companhias e 100.000 trabalhadores dependem direta ou indiretamente do projeto do caça europeu.
A Áustria e a Arábia Saudita já adquiriram o caça Eurofighter. O Oriente Médio é onde a França ainda oferece o Dassault Rafale para outros países, além de estar disputando a vendas nos mercados do Brasil, Grécia,Índia, Líbia e Suíça.
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