Typhoon-II preferido da Índia
Caça europeu está em vantagem na presente fase do concurso
Fonte: Area Militar
O embaixador da índia na Itália afirmou nesta Sexta-feira que o avião melhor posicionado para vencer a concorrência conhecida como MRCA que se destina a escolher um modelo de aeronave de combate para a força aérea da Índia, é neste momento o Typhoon-II da Eurofighter/EADS.
A aeronave europeia estará assim, na liderança do processo que levará à aquisição de 126 aviões de combate, que deverão no futuro operar em conjunto com os caças Su-30MKi de fabricação russa. A aeronave está ao serviço na Grã Bretanha, na Alemanha, na Itália, na Espanha e também na Arábia Saudita.
A mesma fonte, referiu que neste momento está a ser elaborada um «Short List» de que fará parte um numero mais reduzido de aeronaves, embora não tenha sido divulgada qualquer informação sobre quais os modelos concorrentes que passarão para a fase seguinte.
A concorrência para o fornecimento destas 126 aeronaves é a mais importante presentemente no mundo, pelo que todos os fabricantes estão extremamente empenhados em conseguir a encomenda indiana.
Recentemente, várias notícias na imprensa revelaram que existem planos da EADS para a inclusão de motores com vectorização de impulso (TVC) no Typhoon-II. Uma versão do avião, com capacidade para operar a partir de porta-aviões poderá estar igualmente nos planos do fabricante europeu.
Esta última versão é importante, porquanto é conhecido o interesse da Índia na operação deste tipo de aeronave a bordo dos navios porta-aviões que a Índia pretende operar dentro de uma década.
Neste último quesito, o principal concorrente poderá ser o russo MiG-35, uma modernização do MiG-29, que também possui uma versão naval.
Guerra europeia
Estão em confronto neste concurso os três modelos de aeronave que presentemente são fabricados em países da União Europeia. O SAAB Gripen da Suécia, o Rafale da França e o Typhoon-II da União Europeia no seu conjunto, sendo fabricado simultaneamente em países como a Grã Bretanha, a Itália, a Alemanha, e a Espanha.
Especialistas europeus na área da defesa têm feito criticas à presente situação, avançando que a indústria aeronáutica da Europa não poderá competir no futuro se continuar a desperdiçar esforços em três aeronaves.
A consolidação é uma necessidade, segundo vários especialistas europeus e isso implica um problema para países como a França, que mantêm uma industria militar com grande nível de autonomia.
A francesa Dassault, é a mais prejudicada se essa tendência se vier a confirmar. O caça Typhoon é um produto da EADS, da qual o estado francês também é accionista.
Vários analistas têm apontado o caminho da uniformização dos equipamentos entre os países europeus como a única forma de organizar no futuro uma estrutura europeia de defesa.
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