Quase um ano depois deixar comando da Missão de Paz das Nações Unidas, general gaúcho é cotado para reassumir a função
Um gaúcho pode assumir o comando da Missão de Paz no Haiti e, com isso, a função de restabelecer o país mais pobre das Américas após a pior tragédia da sua história.
O general de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, que comandou as Forças de Paz da ONU no Haiti entre janeiro de 2007 e abril de 2009, embarcou no fim de semana para Porto Príncipe, onde deve passar pelo menos dois dias fazendo um “reconhecimento da situação”.
Gaúcho de Rio Grande, o general partiu ao meio-dia de domingo do Galeão em um avião Hércules C130, com mais um passageiro, o coronel Gerson Gomes. A princípio, Santos Cruz será o novo assistente do general Floriano Peixoto Vieira Neto, atual comandante das tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Já Gomes substituirá o coronel Emilio Carlos Torres dos Santos, cujo o corpo foi encontrado sob os escombros do hotel Christopher, sede da Minustah.
Conforme o site Defesa.Net, especializado na área militar, a permanência das forças brasileiras no Haiti se dá principalmente pelo fato de o Brasil ter o comando militar da missão. A mesma página na internet reforça que o general – que atualmente comanda a 2ª Divisão de Exército, com sede em São Paulo – é o militar brasileiro mais conhecido e respeitado no exterior, conhecido inclusive como o “general que pacificou o Haiti”.
Agora, reforça o Defesa.Net, uma solicitação para um novo mandato seria o reconhecimento da ONU de sua importância para garantir a estabilidade do país e o maior exemplo de sucesso no cumprimento da missão. Segundo o site, o único comandante estrangeiro que os americanos aceitariam deixar à frente de suas tropas seria o general Santos Cruz. Assim, sua recondução ao comando serviria como solução para um possível impasse entre os dois países, que hoje disputam a atenção e o comando das operações de ajuda ao Haiti.
Fonte: Zero Hora
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