A ARMA
Um submarino Scorpène no Porto de Charbourg, na França. A partir de um modelo dele, fornecido pelos franceses, o Brasil construirá seu submarino nuclear
Um submarino Scorpène no Porto de Charbourg, na França. A partir de um modelo dele, fornecido pelos franceses, o Brasil construirá seu submarino nuclear
A base que abrigará o primeiro submarino nuclear brasileiro e a frota convencional com tecnologia francesa começará a ser construída em fevereiro, de acordo com o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto. Ele pretende lançar nas próximas semanas a pedra fundamental da nova base e do estaleiro, que ficarão no município de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, ao sul da capital fluminense.
"É coisa para agora. Lançamos a pedra fundamental e começamos as obras. A duração está em torno de três anos para a construção da base e do estaleiro", estimou o comandante, durante lançamento do evento Grandes Veleiros Rio 2010, uma regata internacional envolvendo embarcações de maior porte, que ficarão ancoradas e abertas ao público no Píer Mauá, a partir de amanhã (31).
Segundo o almirante, serão construídos quatro submarinos convencionais até 2016, com a conclusão do submarino nuclear prevista para 2020. O orçamento total da Marinha para este ano é de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões para os submarinos e R$ 2 bilhões para investimentos e manutenção da força.
Otimista, o comandante disse não acreditar em contingenciamento de verbas. "O governo acabou de liberar a primeira parcela dos recursos para isso. Vamos conseguir conduzir bem nosso programa dos submarinos. É um programa de Estado e uma parceria estratégica assinada entre dois países", declarou.
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