O Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAV), Esquadrão Flecha, começou a ser equipado com o A-29 Super Tucano em maio de 2006. Moderno, rápido, com poder de alcance superior e carregando um sofisticado sistema de armamento, o A-29 Super Tucano propicia uma vigilância ainda mais eficiente do espaço aéreo brasileiro.
Esquadrão Flecha de Campo Grande completa 6 anos vigiando nossos céus
Fonte: MS Noticias - Adaptado por: Vinna - Imagens FAB
A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 armado decola. A missão é interceptar uma aeronave que está voando sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião suspeito. O piloto militar passa instruções para e pede para que ele o acompanhe até uma pista onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação.
Essa foi a rotina que se repetiu inúmeras vezes nos últimos seis anos com os militares do o 3º/3º Grupo de Aviação (GAV), conhecido como Esquadrão Flecha, responsável pela vigilância do espaço aéreo em nossa.
No dia 11 de janeiro, os Flechas completaram 6 anos de existência. E as comemorações, contaram com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande, com a presença de diversas autoridades civis e militares.
Neste período, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle na região, principalmente nas fronteiras com o Paraguai e Bolívia, diminuísse cerca de 50%.
Com um custo estimado de R$ 8 milhões, O Super Tucano é considerada uma das mais versáteis e eficientes nas tarefas de policiamento aéreo, ataque ao solo, interceptação e escolta. Com uma turbina de 1.600 shp (shaft horse power) atinge a velocidade máxima de aproximadamente 570 km/h, podendo voar a altitude de até 10 mil metros.
Composto por cerca de 140 homens e 16 aviões A-29 Super Tucano, os Flechas fazem parte da família dos "terceiros", que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho. Juntos, eles praticamente fecham o espaço aéreo nas fronteiras das regiões Norte e Centro-Oeste.
A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. Uma delas é o 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, e que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de vôo, a qualquer altitude, num raio de 400 km. Além desse esquadrão, conta com o apoio do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha em sua missão.
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