Duplo atentado suicida ocorreu nesta segunda (29) em Moscou.
País considera 'pista estrangeira' em investigação.
O número de mortos causado pelo duplo atentado suicida, ocorrido nesta segunda-feira (29), no metrô de Moscou, capital da Rússia, chegou a 39, declarou o chefe do departamento de Saúde de Moscou, Andrei Seltsovsky, citado pelas agências France Presse e Associated Press.
Segundo Seltsovsky, uma mulher que estava gravemente ferida morreu em um hospital da capital. Cinco pessoas, das 71 que foram hospitalizadas, estão em estado grave.
O chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, disse na noite desta segunda-feira (29) que está sendo considerada uma "pista estrangeira" na investigação do ataque.
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Policial com cães patrulha a estação russa de Lubyanka, palco de uma das explosões da véspera, nesta terça-feira (30) em Moscou. (Foto: AP)
"Não descarto, não podemos descartar pista nenhuma", disse Lavrov, que está no Canadá. "Todos sabemos muito bem que há terroristas clandestinos muito ativos na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão."
"Sabemos que vários atentados são preparados ali, para ser cometidos não só no Afeganistão, mas também em outros países. Algumas vezes, esses itinerários vão até o Cáucaso", disse o chanceler.
Lavrov não mencionou a rede terrorista da al- Qaeda, mas disse que as suicidas têm ligações com militantes na fronteira afegã-paquistanesa, onde militantes da al-Qaeda e combatentes do Talibã estão presentes.
Mais cedo, o presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, prometeu "achar e destruir" os responsáveis pelos ataques. "Eles são simplesmente animais", disse Medvedev, depois de colocar flores na plataforma em uma das estações de metrô atacadas.
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