F/A-18 Super Hornet para o Japão?
Assim como a proposta feita ao Brasil a Boeing externou que está disposta a terceirizar parte da produção de seus caças F/A-18 Super Hornet para empresas japonesas caso o Governo Nipônico se decida pelo caça da empresa.
É fato conhecido que Tóquio considera o F-22 usado apenas pelos EUA e o F-35 ambos fabricados pela Lockheed Martin, que já foi encomendado por um número de outros países, incluindo o Reino Unido e a Itália. O Japão também avalia o F-15 e o F-18 da Boeing e o Eurofighter Typhoon.
A análise visa a substituição da frota japonesa de caças F-4 Phantom, cuja a aquisição remonta dos anos 60/70 e que a cada dia se tornam um pesadelo de logística matê-los voando.
Entretanto a opção Japonesa pelo caças da Lockheed F-22 e F-35 esbarra não so na questão de liberalização de fabrico de componentes. A questão também esbarra no custo de manutenção dos novos caças americanos cada vez maiores e restritivos. Já noticiamos por exemplo que o custo de aquisição do F-35 gira em torno dos 100 milhões.
Custos como esse já levaram o governo Dinamarquês anunciar que estudam a substituição da compra de caças F-35 pelo Boeing F/A-18E/F Super Hornet. (a exemplo do que parece sinalizar a opção Japonesa).
O F-22 sofre a restrição do Governo Americano em exportá-lo além de não possuir mais linha de produção ativa depois de 2011. Já o F-35 sofre com a elevação “galopante” de custos além do “programa” esta sofrendo diversos atrasos no seu desenvolvimento.
Apesar de ser mais lógica a manutenção da linha de montagem da Mitsubishi Heavy Industries do F-16 (chamado no Japão de F-2) a empresa já anunciou o fim da linha de produção para o final do ano de 2011 e ao que parece o governo Japonês parece movimentar-se “rumo” a um caça bimotor.
Neste sentido é que a Boeing oferece ao país a liberalização de parte de produção do F/A-18 Super Hornet salientando ainda que se o país optar agora pelo caça da Boeing 10 aeronaves podem ser entregues ao país ainda em 2015.
Segundo informações oriundas do Ministério da Defesa Japonês a decisão acerca da substituição da frota de F-4 Phantom deverá ser decidida ainda já que vem sendo postergada a nos últimos 3 anos.
By Vinna com informações do Money Control/Reuters
4 Comentários
A dor de cabeça de Obama no Japão
http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2009/12/11/a-dor-de-cabeca-de-obama-no-japao.jhtm
Japoneses repudiam governo por não remoção de base dos EUA
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=123892&id_secao=9
GIRO À ESQUERDA NO JAPÃO
http://www.marxismo.org.br/index.php?pg=artigos_detalhar&artigo=404
Dirigentes do PCdoB recebem comunistas do PC do Japão
http://marciacsilva.wordpress.com/2010/02/28/dirigentes-do-pcdob-recebem-comunistas-do-pc-do-japao/
Liberdade para o povo nipônico!!
"Hatoyama quer revisar o acordo de segurança formalizado com os EUA em 1960 e afirmou que pretende abandonar um impopular plano de construção de uma nova base militar americana em Okinawa."
"A realocação de quase 10 mil fuzileiros americanos instalados na maior das 88 bases dos EUA no Japão, na Ilha de Okinawa, ameaça abalar as relações militares entre os dois países."
"A base de Futenma, descrita como um exemplo da "renovação" da aliança nipo-americana, tomou boa parte da conversa entre Obama e Hatoyama, que decidiram deixar o assunto para uma comissão de trabalho. Os EUA querem seguir adiante com um acordo assinado em 2006 que prevê a transferência da base, atualmente em uma cidade de 92.000 habitantes, para uma área menos povoada da ilha. Hatoyama, por sua vez, gostaria que os militares americanos abandonassem o território japonês."
O primeiro-ministro japonês disse ainda que a decisão definitiva sobre Futenma será "difícil", mas se tornará ainda mais complicada à medida que o tempo passar."
"A base foi imposta aos moradores da ilha em 1945, no fim da 2ª Guerra, depois de os EUA terem subjugado os japoneses lançando duas bombas atômicas, sobre Hiroshima e Nagasaki. O que durante a ocupação representou uma presença humilhante converteu-se, no século 21, em peça estratégica para confrontar ameaças tanto da China quanto da Coreia do Norte. Mas o escudo aliado sobre o Extremo Oriente passou nos últimos anos a ser visto como um estorvo."
"Okinawa representa menos de 1% do território japonês, mas abriga mais de 75% dos militares americanos presentes no Japão. A base está num centro urbano saturado e é vista como um entrave para seu desenvolvimento."
"O Japão ordenou o fim da missão naval que durante oito anos prestou apoio à campanha militar dos Estados Unidos no Afeganistão, apesar da oposição de Washington, principal aliado dos japoneses.
Poucas horas depois de expirar a lei que autorizava essa missão, o ministro da Defesa japonês, Toshimi Kitazawa, emitiu oficialmente a ordem de parar as operações logísticas que, desde 2001, davam apoio aos EUA e a seus aliados no Oceano Índico.
O fim dessa missão era uma das promessas eleitorais com as quais o primeiro-ministro Yukio Hatoyama chegou ao poder, em setembro do ano passado, quando acabou com mais de cinco décadas de poder quase ininterrupto do Partido Liberal-Democrata (PLD).
Hatoyama, do Partido Democrático (PD), defendeu desde o início uma política externa "mais independente" dos EUA, o que incluiu o anúncio do fim do apoio logístico à guerra no Afeganistão.
Os pedidos de Washington e Cabul para que mantivesse sua missão no Índico foram ignoradas pelo Governo japonês, que manteve a decisão e argumentou que, a partir de agora, concentrará sua estratégia em "assistência civil".
Como contrapartida à retirada, anunciou que destinará até US$ 5 bilhões em cinco anos para a reconstrução no Afeganistão, especialmente para programas de formação de profissionais e ajudas civis.
"Acho que a assistência direta e civil é importante para garantir a paz e a estabilidade econômica no Afeganistão", disse hoje Hatoyama, que insistiu em que o Japão continuará participando dos esforços internacionais contra o terrorismo, mas não especificou como.
O fim da missão foi acompanhado do pedido de alguns ministros, entre eles o de Assuntos Exteriores, Katsuya Okada, para avaliar as atividades das Forças de Autodefesa Marítimas (Marinha), acusadas de falta de transparência.
Precisamente, Okada se referiu às denúncias de vários grupos de que parte do combustível que o Japão ofereceu no Índico acabou sendo utilizado para a guerra no Iraque, em vez de no conflito afegão, uma questão que já causou grande polêmica no Parlamento em 2007."
Por um Japão livre!!!!