James Cameron e sua demagogia
O diretor de "Avatar" James Cameron e a atriz Sigourney Weaver vieram ao Brasil promover o filme "Avatar". Aproveitaram e fizeram um pouco de demagogia ecológica, se manifestando contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, com um potencial gigantesco de geração de energia elétrica e que tem tudo para auxiliar o Brasil a ter a energia necessária para o crescimento esperado do país nas próximas décadas.
Por que James Cameron não toma conta da ecologia dos EUA? Por que ele não critica a geração de energia nuclear e termelétrica nos EUA, bem piores que a energia hidrelétrica?
O diretor deveria deixar de ser demagogo e não se intrometer no problema dos outros. Ele só está fazendo isso por puro marketing, aliás um marketing patético, querendo associar as idéias ecologistas de seu filme à realidade, mas faz isso de modo torto e marqueteiro. Quantos milhões de dólares de seus lucros ele doou para a preservação da Amazônia? Zero. Fazer verborragia e bater bumbo em Brasília e na Amazônia é muito falso.
No G1, li o seguinte:
"Em Brasília, Cameron Brasília disse que “o problema de Belo Monte não é só do Brasil” e que iria pedir apoio de congressistas norte-americanos na luta contra o projeto. “Esta não é uma questão só do Brasil, mas do mundo todo. Vou para Washington para conversar com senadores”, afirmou.
Segundo o cineasta, a usina vai desalojar a população ribeirinha e pode acelerar o aquecimento global. Ele explicou que a construção da hidrelétrica vai provocar a inundação da vegetação nativa e gerar gás metano. “Washington deve ter interesse [em evitar a usina]. É um problema internacional. O reservatório vai provocar o impacto do metano, que é 20 vezes mais danoso do que o gás carbônico”, afirmou."
Não satisfeito em se intrometer, falou uma série de bobagens. A construção da Usina não é danosa como ele falsamente afirma sem provar e ainda por cima quer que os EUA se intrometa em questões particulares do Brasil. Por que este demagogo não vai tomar conta do país dele, que quer explorar mais petróleo no Alasca? Isso sim colabora para o aquecimento global. O Brasil não pode e não vai aceitar palpite do governo americano, sobre o que pode ou não fazer em seu território. O que causa destruição de vegetação são as empresas norte-americanas, que investem em grandes empresas criadoras de gado na Amazônia. Também prejudica nosso meio-ambiente a biopirataria causada pela indústria química norte-americana que gosta de vir ao Brasil para roubar ervas brasileiras e com elas ganhar muito dinheiro, com xampus e extratos medicinais. Lembrando que fazem isto corrompendo e comprando os índios.O diretor hipócrita poderia fazer uma campanha nas fábricas de automóveis norte-americanas, pressionando-os a lançarem maciçamente carros híbridos ou elétricos, pois os carros americanos são grandes responsáveis pelo aumento do aquecimento global. Por que ele também não pressiona os EUA à assinarem os acordos para a redução da poluição e os cortes de emissão de CO2?
A legislação ambiental para a construção da Usina de Belo Monte vem sendo respeitada e demagogos americanos não têm o direito de palpitar sobre os problemas do Brasil.
James Cameron agiu de maneira desonesta, mentirosa e os EUA não tem o direito de opinar sobre a construção de uma usina no Brasil, porque afinal de contas nosso país não fica dando palpite da exploração de petróleo no Alaska ou nas usinas termelétricas poluidoras americanas.
Essa coluna da Revista Época(clique aqui) também detonou a fanfarronice do James Camarão.
Lá, postaram algo excelente:
Art. 107. O estrangeiro admitido no território nacional não pode exercer atividade de natureza política, nem se imiscuir, direta ou indiretamente, nos negócios públicos do Brasil, sendo-lhe especialmente vedado:
I – organizar, criar ou manter sociedade ou quaisquer entidades de caráter político, ainda que tenham por fim apenas a propaganda ou a difusão, exclusivamente entre compatriotas, de idéias, programas ou normas de ação de partidos políticos do país de origem;
II – exercer ação individual, junto a compatriotas ou não, no sentido de obter, mediante coação ou constrangimento de qualquer natureza, adesão a idéias, programas ou normas de ação de partidos ou facções políticas de qualquer país;
III – organizar desfiles, passeatas, comícios e reuniões de qualquer natureza, ou deles participar, com os fins a que se referem os itens I e II deste artigo.
Art. 125. Constitui infração, sujeitando o infrator às penas aqui cominadas:
XI – infringir o disposto no artigo 106 ou 107:
Pena: detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e expulsão.
Vinicius Morais
Vinna
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