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O alemão Paul Schaefer, de 87 anos, protegido de Pinochet, recebeu nova condenação de 3 anos de prisão por torturas. Em maio de 2005, Schaefer já tinha sido condenado a 20 anos por abusos sexuais. Paulo Schaefer é ex-cabo do exército nazista alemão e foi fundador da seita Colonia Dignidad (bandidos sabem escolher bem os nomes para se esconder) no extremo sul do Chile onde praticava tortura, maltratos e abusos sexuais de 26 crianças e presos políticos no período da ditadura militar. Preso na capital argentina em 2003, Schaefer estava foragido e era o bandido mais procurado do Chile. Ex-nazista, Schaefer fugiu da Alemanha, onde era acusado de abusos sexuais. Em 1961, fundou a seita Colonia Dignidad no Chile. Na década de 60, muitos de seus seguidores alemães mudaram-se com ele para a América do Sul. O acampamento da seita Colonia Dignidad, hoje rebatizado como Vila Baviera, ocupa 140 quilômetros quadrados e fica a quatro horas de carro de Santiago. Durante a ditadura militar chilena (1973 até 1990), Schaefer manteve bons relacionamentos com o serviço secreto do general Augusto Pinochet. Segundo dados da Anistia Internacional, 119 presos políticos foram mantidos presos na Colonia Dignidad, muito deles foram torturados e mortos.

Morre no Chile ex-nazista pedófilo que fundou culto

O ex-soldado nazista Paul Schaefer, fundador de um culto no Chile, morreu aos 88 anos no hospital da prisão em que cumpria pena por pedofilia.

Ele foi condenado a 20 anos de detenção por abusar sexualmente de crianças na colônia Dignidad, que fundou no subúrbio de Santiago em 1961.

A comunidade chegou a ter 300 membros e há relatos de que Schaefer forçava as crianças a viverem separadas dos pais.

Ele fugiu do Chile em 1997 e foi condenado à revelia. Em 2005, foi localizado na Argentina e enviado de volta para novo julgamento.

Nas décadas de 70 e 80, a comunidade contou com a proteção do general Augusto Pinochet, que usou o local como centro de interrogatório e tortura de prisioneiros políticos durante seu regime militar (1973-1990).

Segundo uma investigação do Congresso do Chile, a colônia Dignidad funcionava como um "Estado dentro do Estado" durante o governo de Pinochet.

O governo do país acabou retomando a área, de mais de 13 mil hectares, em 2005.

Fonte: O Globo