Depois da epopeia seiscentistas asiática… Da expansão oitocentistas para o Brasil e novecentista para África, Portugal tem agora uma nova oportunidade para crescer, de forma sustentada e prolongada. Para tal deve abandonar uma estratégia forçada, estéril e flagrantemente estéril de “integração europeia” e reencontrar no mundo lusófono um novo espaço de crescimento económico e social, recorrendo às suas ligações culturais, sociais e económicas com as economias brasileira e angolana, alavancando aqui uma economia que de demasiado centrado na Europa se tornou estéril e sem futuro.
A par deste recentramento estratégico na Lusofonia, conforme indica já aliás o candidato presidencial Fernando Nobre ao dizer que “Portugal deve procurar no espaço da Lusofonia um novo espaço de crescimento económico” (apoiado pelo Quintus e pelo MIL), o país deve também tornar a olhar para o seu oceano e para os seus recursos como uma opção estratégica vital. Neste contexto, a apresentação a 13 de abril na ONU de uma proposta de alargamento da sua plataforma continental em 2,150 milhões de quilómetros quadrados pode revelar-se vital para as gerações futuras.
A ser aceite, Portugal ficará com uma plataforma continental geograficamente comparável aos territórios de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Itália juntas.
A apresentação foi da responsabilidade da “Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental” (EMEPC) coordenada pelo professor Manuel Pinto de Abreu e a sua continuidade – num processo que pode demorar até seis anos – será atentamente seguida aqui no Quintus pela importância estratégia de que se reveste para todos nós.
Texto: Quintus - Clavis Prophetarum
0 Comentários