Por isso, os responsáveis pelas buscas dos restos do Airbus A330 - entre os quais, as caixas-pretas da aeronave - decidiram prolongar a operação até 25 de maio para "despejar as últimas incertezas", explica o BEA em comunicado.
O novo prolongamento da busca ficará concentrado "em uma área adjacente à área inicial, situada ao noroeste do último ponto conhecido", e na parte norte da área definida pelos investigadores.
Segundo o comunicado, a Air France e a Airbus decidiram contribuir com 1,5 milhão de euros cada uma para financiar a continuação da terceira fase de buscas.
Em 1º de junho do ano passado, o avião partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no Oceano Atlântico próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha por razões ainda desconhecidas, causando a morte dos 216 passageiros e dos 12 tripulantes.
Após 11 meses de busca e duras críticas dos familiares das vítimas, a investigação - fechada e reaberta diversas vezes - ainda não conseguiu localizar as caixas-pretas do avião, essenciais para determinar as causas do acidente.
Até o momento, o BEA recomendou apenas mudar os "critérios de certidão" dos sensores que medem a velocidade de voo, denominadas Pitot e fabricadas pela empresa francesa Thales, mas não as apontou como causas diretas do acidente.
Fonte: EFE via EPA - Noticias Sobre Aviação
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