O governo pretende usar o dirigível para monitorar fronteiras, portos, parques, florestas, traficantes. Ele pode até levar tiro que não cai, porque o gás dentro dele demora para vazar e, como não é tripulado, não bota em risco a vida de ninguém.
O país mais vigiado por câmeras no mundo quer aumentar ainda mais a segurança. Quem conta é o correspondente Marcos Losekann.
O céu não é mais limite para o ''big-brother'' da polícia inglesa. Já está em fase de testes o dirigível feito para bisbilhotar das nuvens o que acontece na Terra. Uma aeronave não tripulada, que pode ser dirigida a partir de um computador. Ela observa tudo o que acontece no solo e envia as imagens para o centro de operações policiais.
Não é de hoje que os britânicos estão na mira das câmeras. Desde o fim da década de 80, é lei: o monitoramento nas cidades de todo o país é feito com a ajuda de um circuito de TV controlado pela polícia.
São cinco milhões de câmeras, que vigiam cidadãos e visitantes dia e noite. Até agora elas ficavam apenas no alto de postes ou presas às paredes dos prédios. O sistema de monitoramento aéreo vai ampliar a visão dos policiais.
Contra as críticas por invasão de privacidade, a polícia argumenta com estatísticas: depois da vigilância eletrônica, a criminalidade em Londres caiu pela metade.
O governo pretende usar o zepelin também para monitorar fronteiras, portos, parques, florestas, traficantes. O zepelin pode até levar tiro que não cai garante o responsável pelo projeto. O gás dentro dele demora para vazar e como não é tripulado, não bota em risco a vida de ninguém.
A vantagem do dirigível é sobretudo econômica. O pequeno motor pode ser elétrico ou a gasolina. Dependendo dos testes, em dois anos os céus da capital britânica vão ganhar um novo vigia.
Fonte: Jornal Nacional (TV Globo) - Noticias Sobre Aviação
Nota: Lembram das críticas quando o Rio de Janeiro adotou solução similar? Cadê?
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