O ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, William Hague, afirmou hoje (1º) que o Brasil está entre as prioridades da política externa inglesa na lista de países emergentes. Hague disse ainda que o seu país quer abandonar a política externa tradicional para reconhecer novas oportunidades e tirar vantagens de ligações com diferentes partes do mundo. As informações são da agência BBC Brasil.
Segundo o ministro, razões econômicas são um dos pontos que pressionam por uma mudança no foco da política externa do país. "O poder econômico e as oportunidades econômicas estão se movendo para países do Leste e do Sul; para as potências emergentes, o Brasil, a Índia, China e Ásia, e para economias crescentemente significativas como a Turquia e a Indonésia", disse.
No cargo há menos de dois meses, Hague que integra a equipe de coalizão liderada pelo primeiro-ministro, David Cameron (Partido Conservador) afirmou ainda que o seu país precisa aumentar "sua influência e seu alcance global".
"Posto de maneira simples, o mundo mudou e, se não mudarmos com ele, o papel da Grã-Bretanha vai declinar", disse.
Anteriormente, Hague afirmou que "a verdadeira ação econômica no mundo está acontecendo no Brasil, na Índia, na China e nos Estados do Golfo [Pérsico], e esses são os lugares com os quais precisamos nos conectar de maneira mais forte do que jamais tentamos".
Apesar da posição tradicionalmente cética dos conservadores ingleses em relação à integração europeia, Hague disse também que o governo buscará aumentar a sua influência sobre a União Europeia, questão supostamente negligenciada nos 13 anos de governo do Partido Trabalhista, de acordo com ele.
O ministro afirmou ainda que a mudança de curso não significa o abandono da "relação especial" da Inglaterra com os Estados Unidos - países ligados, segundo ele, pela história e pelos valores e interesses comuns, além de "suas economias fortemente interligadas e hábitos fortes de trabalhar juntos em todos os níveis".
Em seu discurso, Hague citou as previsões de que até 2050 as economias emergentes serão 50% maiores do que as do G7 (grupo tradicional dos sete países mais industrializados do mundo, incluindo a Grã-Bretanha). Ele observou que hoje o seu país exporta mais para a Irlanda do que para a Índia, China e Rússia, juntas.
Hague observou ainda que a Inglaterra apoia o anseio de alguns países emergentes, entre eles o Brasil, de se beneficiarem de uma eventual expansão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, afirmando que o "círculo de tomada de decisões internacionais está se tornando mais amplo e mais multilateral".
"A visão das potências emergentes é crítica para nossa habilidade de lidar com a reforma econômica global, proliferação nuclear, mudanças climáticas e a segurança energética, mas elas não concordam sempre com nossa posição em relação a esses problemas quando eles aparecem na ONU [Organização das Nações Unidas] e em outros lugares, tornando ainda mais necessário que nossa diplomacia seja enérgica e robusta", disse.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL - Via Portal EXAME
Segundo o ministro, razões econômicas são um dos pontos que pressionam por uma mudança no foco da política externa do país. "O poder econômico e as oportunidades econômicas estão se movendo para países do Leste e do Sul; para as potências emergentes, o Brasil, a Índia, China e Ásia, e para economias crescentemente significativas como a Turquia e a Indonésia", disse.
No cargo há menos de dois meses, Hague que integra a equipe de coalizão liderada pelo primeiro-ministro, David Cameron (Partido Conservador) afirmou ainda que o seu país precisa aumentar "sua influência e seu alcance global".
"Posto de maneira simples, o mundo mudou e, se não mudarmos com ele, o papel da Grã-Bretanha vai declinar", disse.
Anteriormente, Hague afirmou que "a verdadeira ação econômica no mundo está acontecendo no Brasil, na Índia, na China e nos Estados do Golfo [Pérsico], e esses são os lugares com os quais precisamos nos conectar de maneira mais forte do que jamais tentamos".
Apesar da posição tradicionalmente cética dos conservadores ingleses em relação à integração europeia, Hague disse também que o governo buscará aumentar a sua influência sobre a União Europeia, questão supostamente negligenciada nos 13 anos de governo do Partido Trabalhista, de acordo com ele.
O ministro afirmou ainda que a mudança de curso não significa o abandono da "relação especial" da Inglaterra com os Estados Unidos - países ligados, segundo ele, pela história e pelos valores e interesses comuns, além de "suas economias fortemente interligadas e hábitos fortes de trabalhar juntos em todos os níveis".
Em seu discurso, Hague citou as previsões de que até 2050 as economias emergentes serão 50% maiores do que as do G7 (grupo tradicional dos sete países mais industrializados do mundo, incluindo a Grã-Bretanha). Ele observou que hoje o seu país exporta mais para a Irlanda do que para a Índia, China e Rússia, juntas.
Hague observou ainda que a Inglaterra apoia o anseio de alguns países emergentes, entre eles o Brasil, de se beneficiarem de uma eventual expansão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, afirmando que o "círculo de tomada de decisões internacionais está se tornando mais amplo e mais multilateral".
"A visão das potências emergentes é crítica para nossa habilidade de lidar com a reforma econômica global, proliferação nuclear, mudanças climáticas e a segurança energética, mas elas não concordam sempre com nossa posição em relação a esses problemas quando eles aparecem na ONU [Organização das Nações Unidas] e em outros lugares, tornando ainda mais necessário que nossa diplomacia seja enérgica e robusta", disse.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL - Via Portal EXAME
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