Israel está tentando impedir um grande contrato na área de defesa entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita de seguir em frente, informou uma fonte de defesa ao jornal Haaretz. O acordo inclui a compra de novos avançados caças F-15 Eagle e a modernização de cerca de 150 unidades de F-15 já em operação na Força Aérea da Arábia Saudita.
A fonte disse que Israel expressou inúmeras ressalvas aos norte americanos no mês passado, e a questão deverá ser tratada durante a próxima visita do Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Washington nessa semana.
O Ministro da Defesa de Israel Ehud Barak levantou o assunto durante reuniões com o Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, e com o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, General Jim Jones, duas semanas atrás em Washington. Israel também deixou claro essas ressalvas durante um encontro em Tel Aviv entre membros chefes da defesa de Israel e uma delegação liderada pela Subsecretária de Defesa para Política dos EUA, Michele Flournoy.
O acordo de novas aeronaves foi levado a tona durante conversas entre o Rei Saudita Abdullah e o Presidente dos EUA Barack Obama na semana passada. A fonte de defesa disse ao Haaretz que os norte americanos estão interessados em reforçar a força aérea saudita, a qual poderá ajudar a deter a ameça da República Islâmica do Irã.
Israel, no entanto, espera que se o negócio seguir em frente, a Arábia Saudita receberá um número de um pouco mais avançadas aeronaves F-15 que Israel possui, o qual pretende manter a superioridade aérea na região. “Atualmente essas aeronaves serão usada contra o Irã. Amanhã elas podem ser usadas contra nós,” disse a fonte.
Israel e os United States realizaram inúmeras reuniões nos últimos 18 meses sobre a superioridade de Israel. Os dois lados concordam que não haveria supresas para ambas as partes por acordos com terceiros. Um fonte da administração dos EUA disse ao Haaretz que os Estados Unidos prometeram a Israel que eles teriam proiridade no acesso de qualquer sistema de armas, e em alguns casos, direitos exclusivos de aquisição de novos sistemas de armas, ao contrário de países árabes.
Fonte: Haaretz.com – Via: Cavok
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