Único porta-aviões brasileiro, o “São Paulo”, ex-“Foch”, suspendeu do AMRJ nesta quarta-feira, dia 28, para testes de mar após quase cinco anos no estaleiro para “manutenção e modernização”, informou a Marinha. Mas, enquanto ficou parado, não contribui para o crescimento do país: muito pelo contrário. O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Luiz Limaverde, acredita que as embarcações paradas e a fumaça liberada podem ser responsáveis pela poluição da Baía de Guanabara e na atmosfera do Rio.
Quatro anos após o acidente que matou três militares e deixou sete feridos, caso passe no teste naval, o São Paulo estará pronto em 2010 para proteger recursos ainda não explorados da Amazônia Azul, a fronteira brasileira no mar, e resguardar as reservas de petróleo, principalmente as do pré-sal.
Porta-aviões 'São Paulo' Foto: Carlos Eduardo Cardoso
O navio-aeródromo operou na Marinha do Brasil, ininterruptamente, de 2001 até 2005, quando ocorreu o rompimento em uma rede de vapor principal, o que determinou a sua parada para a realização de reparos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos e ele ficou ancorado na Baía assim como outras embarcações não utilizadas. Uma pesquisa recente estima que a fumaça de navios contribui para 60 mil mortes por ano por doenças pulmonares e cardíacas. Os motores de navios também produzem óxidos de nitrogênio, o principal ingrediente do “smog”, o nevoeiro misturado com poluição que às vezes envolve algumas grandes cidades.
O navio-aeródromo operou na Marinha do Brasil, ininterruptamente, de 2001 até 2005, quando ocorreu o rompimento em uma rede de vapor principal, o que determinou a sua parada para a realização de reparos. Desde 2005, o São Paulo está parado para a sua primeira grande reforma às vésperas dos seus 50 anos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos. Uma pesquisa recente estima que a fumaça de navios contribui para 60 mil mortes por ano por doenças pulmonares e cardíacas. Os motores de navios também produzem óxidos de nitrogênio, o principal ingrediente do “smog”, o nevoeiro misturado com poluição que às vezes envolve algumas grandes cidades.
Fonte: JB Online - Thaís Veríssimo
5 Comentários
Polui mais se usar óleo diesel, mas isso desgasta mais os internos da turbina.
Enfim, quer não poluir, transforme-o em nuclear... ou compre ou construa um com planta nuclear compatível com nossas pastilhas, a 20%, para evitar ter que importar outras mais do exterior.
A baia de guanabara recebe o esgoto (maioria não tratado)de uma das maiores cidades do brasil, que tembém possui centenas de milhares de caminhões a diesel e muito mais automóveis além de fábricas e, inclusive, um polo petroquímico.
Mas é o navio São paulo o reponsável pela poluição???
Tá me parecendo desculpa de quem não consegue trabalhar com efeiciencia.
No caso do nosso A-12, ele queima 250 ton de óleo mazout por dia, muito denso, betuminoso, e leva 3.600 ton em uma viagem, o que lhe garante uma autonomia de 14 dias sem contar com reabastecimento.
Propulsão : 6 caldeiras francesas La Valle (3 à frente e 3 à ré),gerando vapor a 45 kg/cm² a uma temperatura de 450° C; 2 grupos de turbinas a vapor Parson de 92.640 kW (126.000 SHP / CV), com duas hélices;
-Combustível : 3.720 ton de óleo naval (betuminoso) e 1.800 m³ de combustível de aviação;
Creio de as pessoas ainda no mundo filme AVATAR tem séria privação de realidade.
Repetindo, quer sem fumaça assim, vamos de nuclear, pronto. Se nuclear também o pessoal reclama: resta a opção de colocar o pessoal nadando e empurrando. Enfim, povinho difícil.
Eita povo bobo..
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Ninguém percebeu que a fumaça eh o sistema de camuflagem do NAe A12 São Paulo.