O secretário da Associação de Companhias Aéreas do Irã, Mehdi Aliyari, citado nesta segunda-feira pela agência Isna, anunciou que os aeroportos de Grã-Bretanha, Alemanha e Emirados Árabes Unidos estavam se recusando a abastecer aviões de carreira iranianos, após novas sanções americanas - medida desmentida nestes três países. "Desde quinta-feira, após a aprovação de sanções unilaterais americanas contra o Irã, os aeroportos de Grã-Bretanha, Alemanha e dos Emirados não vêm aceitando reabastecer os aviões iranianos", disse.
A agência oficial iraniana Irna informou, por sua vez, que o aeroporto do Kuweit havia feito o mesmo. Segundo Aliyari, a medida está de acordo com a "decisão do Congresso americano de impor sanções à venda de combustíveis ao Irã. As companhias (nacional) Iran Air e (privada) Mahan, que realizam numerosos voos para a Europa, tiveram problemas".
Ele pediu "ao ministério das Relações Exteriores, ao Departamento Nacional de Aviação Civil e ao Ministério dos Transportes agir contra o que chamou de ação ilegal americana". O presidente Barack Obama promulgou no dia 1º de julho uma nova série de sanções, votada pelo Congresso, contra o Irã, suspeito, apesar dos desmentidos, de procurar se dotar de arma atômica, sob a cobertura de um programa nuclear civil.
As sanções visam a tumultuar o abastecimento de gasolina, querosene e outros produtos energéticos refinados no Irã. Somam-se à nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, reforçando as sanções contra Teerã, que se recusa a suspender suas atividades nucleares sensíveis. Citado, também, pela agência de notícias iraniana Isna, um membro da Comissão Parlamentar das Relações Exteriores e da Segurança Nacional, Heshmatollah Falahat-Pisheh, pediu represálias contra os Emirados, a Grã-Bretanha e a Alemanha.
"Achamos que as sanções dos Estados Unidos procuram prejudicar os iranianos", disse. "Devemos agir da mesma forma em relação aos Emirados, à Grã-Bretanha e à Alemanha, cujos aviões precisam ser reabastecidos no Irã". No entanto, as autoridades dos Emiradoes negaram-se a ter imposto novas diretrizes relacionadas ao reabastecimento dos aviões de carreira iranianos que transitam por seus aeroportos.
Em Londres, um porta-voz do governo disse que "não sabia de qualquer recusa de combustível feita pelo Reino Unido". Em Dubai, um porta-voz do aeroporto internacional afirmou que os aviões iranianos continuavam a ser reabastecidos.
No entanto, uma fonte ligada ao dossiê, em Dubai, citou um problema com um "fornecedor internacional de combustível" em vários aeroportos no mundo, entre eles os dos Emirados, que rejeitou reabastecer os aviões iranianos. Mas "os operadores da Iran Air têm outras fontes para se reabastecer", disse, frisando que preferia não ter o nome divulgado.
Em Berlim, o ministério dos Transportes contentou-se em afirmar que a recusa em abastecer aviões de passageiros não estava no leque das sanções americanas ou da ONU. Mas o escritório alemão da companhia nacional Iran Air desmentiu que os aeroportos da Alemanha estivessem agindo assim. "É incorreto", respondeu à AFP Mohammad Rajabi, diretor da Iran Air, ouvido em Frankfurt.
Fonte: Terra
A agência oficial iraniana Irna informou, por sua vez, que o aeroporto do Kuweit havia feito o mesmo. Segundo Aliyari, a medida está de acordo com a "decisão do Congresso americano de impor sanções à venda de combustíveis ao Irã. As companhias (nacional) Iran Air e (privada) Mahan, que realizam numerosos voos para a Europa, tiveram problemas".
Ele pediu "ao ministério das Relações Exteriores, ao Departamento Nacional de Aviação Civil e ao Ministério dos Transportes agir contra o que chamou de ação ilegal americana". O presidente Barack Obama promulgou no dia 1º de julho uma nova série de sanções, votada pelo Congresso, contra o Irã, suspeito, apesar dos desmentidos, de procurar se dotar de arma atômica, sob a cobertura de um programa nuclear civil.
As sanções visam a tumultuar o abastecimento de gasolina, querosene e outros produtos energéticos refinados no Irã. Somam-se à nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, reforçando as sanções contra Teerã, que se recusa a suspender suas atividades nucleares sensíveis. Citado, também, pela agência de notícias iraniana Isna, um membro da Comissão Parlamentar das Relações Exteriores e da Segurança Nacional, Heshmatollah Falahat-Pisheh, pediu represálias contra os Emirados, a Grã-Bretanha e a Alemanha.
"Achamos que as sanções dos Estados Unidos procuram prejudicar os iranianos", disse. "Devemos agir da mesma forma em relação aos Emirados, à Grã-Bretanha e à Alemanha, cujos aviões precisam ser reabastecidos no Irã". No entanto, as autoridades dos Emiradoes negaram-se a ter imposto novas diretrizes relacionadas ao reabastecimento dos aviões de carreira iranianos que transitam por seus aeroportos.
Em Londres, um porta-voz do governo disse que "não sabia de qualquer recusa de combustível feita pelo Reino Unido". Em Dubai, um porta-voz do aeroporto internacional afirmou que os aviões iranianos continuavam a ser reabastecidos.
No entanto, uma fonte ligada ao dossiê, em Dubai, citou um problema com um "fornecedor internacional de combustível" em vários aeroportos no mundo, entre eles os dos Emirados, que rejeitou reabastecer os aviões iranianos. Mas "os operadores da Iran Air têm outras fontes para se reabastecer", disse, frisando que preferia não ter o nome divulgado.
Em Berlim, o ministério dos Transportes contentou-se em afirmar que a recusa em abastecer aviões de passageiros não estava no leque das sanções americanas ou da ONU. Mas o escritório alemão da companhia nacional Iran Air desmentiu que os aeroportos da Alemanha estivessem agindo assim. "É incorreto", respondeu à AFP Mohammad Rajabi, diretor da Iran Air, ouvido em Frankfurt.
Fonte: Terra
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