Os Estados Unidos concordaram em vender 84 caças F-15 Eagle para a Arábia Saudita. Estes serão modelos especiais, similares a versão biplace F-15E, ao invés das versões monoplaces F-15 que os sauditas já possuem. Israel protestou pela venda de tal avançada tecnologia para os sauditas, mas os EUA acabaram finalizando isso através de discussões secretas.
Os caças F-15SA da Árabia Saudita serão similares as versão F-15E para Coreia do Sul, o F-15K. A versão do F-15E já está em operação por 20 anos, e pode transportar até 11 toneladas de bombas e mísseis, juntamente com um pod de pontaria a laser e um canhão interno de 20mm. A venda dos caças F-15SA é uma parte de um negócio maior de US$ 30 bilhões, que envolve outras armas, inclusive helicópteros Apache. Os sauditas devem começar a receber seus novos caças F-15SA dentro de quatro anos.
O F-15E é uma aeronave multim-missão que pode operar em qualquer condição de tempo e possui um alcance de 3.900 km. Ele pode ser reabastecido em voo e atacar alvos em qualquer região do planeta. Para a Arábia Saudita isso significa que eles podem manter essas aeronaves de caça-bombardeiro no ar por muito tempo, a procura de alvos. A utilização de bombas inteligentes tornam o F-15E particularmente eficiente. O operador de sistemas do assento traseiro opera toda eletrônica embarcada e o sistema de armas.
O F-15E Strike Eagle permanece sendo um potente caça de superioridade aérea, tornando ela uma excepcional aeronave de combate. Esse sucesso fez com que os países como Israel, Arábia Saudita, Coreia do Sul e Cingapura comprassem ele, pagando cerca de US$ 100 milhões por aeronave. Na U.S. Air Force, a Força Aérea dos EUA, o Strike Eagle é uma das aeronaves de combate mais desejadas pelos pilotos, ainda mais que o novo F-22 Raptor.
A Arábia Saudita, e outros países do Golfo Arábico (Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque) mais que triplicaram suas compras de armas nos últimos cinco anos, num busca incesante para se proteger do agressivo e hostil Irã.
Fonte: CAVOK
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