A Organização das Nações Unidas nomeou uma astrofísica para representar a raça humana se e quando os extraterrestres fizerem contato. Suas atribuições seriam coordenar as comunicações com sensibilidade e diplomacia.
De acordo com o jornal Telegraph, do Reino Unido, a cientista Mazlan Othman, de 58 anos foi indicada por chefiar o quase desconhecido Office for Outer Space Affairs (UNOOSA), algo como “Instituto de Assuntos do Espaço Exterior”.
A proposta do cargo foi motivada pela recente descoberta de centenas de planetas orbitando outras estrelas em constelações não muito distantes da nossa.
Acredita-se, portanto, que a existência de vida extraterrestre é muito mais provável do que se imaginava.
Em uma conversa recente com outros colegas cientistas, ela disse: “A busca contínua pela comunicação extraterrestre, por diversas entidades, sustenta a esperança de que algum dia a espécie humana vai recebeu sinais de extraterrestres.”
Segundo o professor Richard Crowther, um especialista em direito espacial da Agência Espacial do Reino Unido, afirmou que, basicamente, a ela seriam levados os visitantes quando requisitado o famoso “Leve-me ao seu líder”.
Na UNOOSA, as opiniões ainda estão divididas sobre como os futuros visitantes devem ser recebidos. O trabalho de Othman, portanto, já começa complicado.
Seus ideais de comunicação pacífica confrontam um tratado estabelecido em 1967, que prega a “esterilização” de qualquer espécie exótica oriunda do espaço, para evitar contaminação.
Os estudiosos estão apreensivos. Stephen Hawking, um dos professores que opinaram sobre a nomeação, disse que o assunto deve ser tratado com extrema cautela.
Para ele, caso a embaixadora adote uma abordagem mais tolerante, podemos ser atacados por grandes naves de seres que já esgotaram todos os recursos de seu planeta natal.
“Seria algo como quando Cristóvão Colombo desembarcou na América. O resultado não foi nada bom para os nativos…” – alertou Hawking, em tom de seriedade.
O que mais assusta, neste caso, é a ONU nomear uma senhora de 58 anos. Isto deixa claro que a instituição espera um contato imediato em, no máximo, 30 anos.
Fonte: Greek
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