Depois da recomendação dos fabricantes do Eurofighter e da Luftwaffe ter tirado temporariamente de voo seus caças Typhoon, a Royal Air Force (RAF) também deixará no solo toda sua frota do mesmo modelo, começando a partir da noite passada, enquanto os engenheiros determinam as questões de segurança necessárias após um piloto de um caça Typhoon ter morrido ao acionar o assento ejetor. Todos os 64 jatos operacionais, uma das mais importantes linhas de defesa do Reino Unido, foram suspensos de operarem após a morte de um oficial piloto da Arábia Saudita, quando seu paraquedas se desprendeu do assento ejetor durante uma ejeção mal sucedida durante um voo de treinamento na Espanha no mês passado.
O acidente é um embaraço para os oficiais da RAF, que estão avançando num negócio para compra de 40 caças Typhoons por £2,8 bilhões, apesar das pressões sobre cortes nos custos. O governo pretende adquirir uma nova frota de caças. Oficial do Exército, no entanto, alegam que gastar grande quantias em caças ultra-modernos é um desperdício de dinheiro.
Apesar dos temores de segurança, os pilotos na bases da RAF de Coningsby em Lincolnshire e Leuchars na Escócia, ontem disseram que no caso de uma emergência, ele ainda tem a ordem de voar. As verificações prioritárias foram dadas para a força de reação rápida (QRA) de Typhoon e para as aeronaves que guarnecem as ilhas Falklands.
O incidente causou a suspensão dos voos de todos 55 caças Eurofighter Typhoon da Força Aérea Alemã, a Luftwaffe, durante essa semana ” que devido a certas circunstâncias, o assento ejetor não opera sem falhas em caso de emergência”.
As frotas do caça na Espanha, Itália, Áustria e Arábia Saudita também estão com as operações suspensas indefinidamente.
Um porta-voz do Ministério da Defesa disse: ”como precaução, os voos não operacionais dos Typhoons estão temporariamente suspensos aguardando as modificações.”
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